O texto, que nos foi enviado com o título de "texto irretocável", e que chegou à nossa redação por um leitor, que não quer ser identificado, mas que já corre as redes sociais, expressa um desabafo visceral duma pessoa que não está se cabendo em si, com os rumos que vem tomando a política e a administração da nação, mas, sobretudo, com quem "nada faz", para manifestar seu descontentamento.

E a Lava a Jato acabou... Mudanças no Ministério da Justiça, pressões diretas sobre o diretor-geral da Polícia Federal e o desmonte das verbas para a instituição são as peças-chave que levaram ao fim a força-tarefa dedicada às investigações da corrupção no sistema político, mas que, desde o início, sempre agiu de maneira seletiva e a partir dos preconceitos e convicções ideológicas de seus próprios agentes.

Uma leitura da postagem mais recente do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima dá a exata medida do tipo de seguidor que a chamada República de Curitiba criou, com a Operação Lava Jato.

Diante do processo judicial aberto a partir do infame power point do procurador [e vendedor de palestras e sermões] Deltan Dallagnol, a defesa do Lula fez um exercício sui generis da labuta advocatícia: além de provar a inocência, provou também a ausência de culpa do ex-presidente.

A recente Lei 13.419/2017 alterou a Consolidação das Leis do Trabalho para disciplinar o rateio, entre empregados, da cobrança adicional sobre as despesas em bares, restaurantes, hotéis, motéis e estabelecimentos similares, com entrada em vigor depois de 60 dias da sua publicação oficial, ocorrida em 14.03.2017.

Em uma época em que palavras mal colocadas, expressões em sentidos não unívocos podem causar estragos, à depender do objeto e dos sujeitos ativo e passivo, o estrago pode ser maior, e até imensurável se atentarmos contra uma ferida secular que não cicatriza.