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Opinião

Autor do livro 'O Manual do Canalha', Simão Pessoa, parecendo ler o momento e o pensamento da população camaçarienseAutor do livro 'O Manual do Canalha', Simão Pessoa, parecendo ler o momento e o pensamento da população camaçariense

Num olhar panorâmico e poético às avessas do embate que envolve a prefeitura de Camaçari com a classe docente do município, um como "marido" e o outro como "esposa", na infinita resistência do governo em ceder à reivindicação da categoria, que cobra, com justiça, a reposição de perdas salariais da classe, e muito menos se mostra preocupado com o ensino da classe estudantil, e vislumbrando que a gestão está ainda distante de fechar o seu primeiro ano, concluir que a frase do escritor amazonense Simão Pessoa, que diz que "Dormir sem ter clima é separar da mulher e ficar morando em cima" parece ter sido pensada para esse momento não seria exagero algum dizer.

Autor do livro "O Manual do Canalha", Simão Pessoa, parecendo ler o momento e o pensamento da população camaçariense, tem publicado também que "Acordar assustado é a mulher ainda roncando falar no ex-namorado". O que nos faz parecer que, se fosse "onipresente", o escritor estaria, ao mesmo tempo, em cada quarto de cada casa assistindo o despertar – e talvez não só o despertar no tocante a amanhecer, de cada família envolvida no episódio que, se considerado não só os diretamente envolvidos na situação, como os alunos e professores, além das mazelas tantas que vem sofrendo a cidade, não seriam poucas as almas arrependidas pelo casamento.

Agora, o que pensar que diria Simão Pessoa, se a ele fosse dito que estamos escrevendo sobre certo "marido" que esbanja sem propósito ou justificativa o dinheiro do mês enquanto a "esposa" padece necessidade, e ele ainda com a boca dura de que é inocente dessa acusação? Não seria preciso muito esforço para concluir que o escritor nos recomendaria encaixar no texto o que ele diz em casos assim, que "As causas não determinam o caráter da pessoa, mas apenas a manifestação desse caráter, ou seja, as ações".

Acrescentando a isso, se Pessoa soubesse que a prefeitura que reclama 'inocência' e resiste em atender a míseros sete por cento de perdas pedido sobre salários que em raríssimos casos atingem dois mil reais, mas conforme denúncia de certo portal, é a mesma que paga uma fortuna em abonos e gratificações, a grosso modo, à apadrinhados políticos, decerto que jamais escreveria o livro, pegando por cima, que intitulou de "Onde comem 3 comem 6". Simão Pessoa, que é também editor de "O Fingidor", certamente que não escreveria mesmo tal livro.

Quanto a outra de suas obras, quem sabe presumindo que essas benesses que, conforme a denúncia, em seis meses já somavam 67 milhões de reais, em oito já alcança quase R$ 90 mi, e que em seguindo nesta pisada, em 12 meses a gracinha somará a bagatela de 140 milhões em nossa moeda de pagamento extra sem extra alguma em serviços, enquanto que quem trabalha extraordinariamente de fato, como é a vida do professor, que não raro tem por costume levar para casa o serviço que o tempo – entenda-se a demanda, não o permitiu concluir, passa fome, é que Pessoa pode ter se inspirado em outro dos seus trabalhos literários que batizou como "Diante da Justiça".

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