Militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Liu Durães, candidata à presidência do partido no estado (Foto: Divulgação)
Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Esquerda Popular Socialista (EPS), tendência interna do PT, lançou a militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Liu Durães, como candidata à presidência do partido no estado. O anúncio foi feito por meio de uma nota pública divulgada nas redes sociais do deputado federal Valmir Assunção, integrante da direção estadual da EPS.
De acordo com a nota, Liu Durães, mulher preta e jovem, tem uma trajetória de luta dentro do MST, representa um símbolo de resistência e renovação para o PT baiano. “Liu é uma mulher que veio das bases do PT. Nasceu e cresceu militante do MST, foi dirigente estadual e nacional do Movimento e atualmente é da Executiva Estadual do partido. Uma mulher preta e forjada na luta é a cara do PT da Bahia”, afirmou o deputado.
Uma candidatura que reflete a luta das mulheres
O lançamento da candidatura de Liu Durães no Dia Internacional da Mulher não foi por acaso. A data, que celebra as conquistas femininas e reforça a luta por equidade, serviu como palco para destacar a importância da representatividade de mulheres negras em espaços de poder.
“Liu Durães é fruto da ousadia e consciência das trabalhadoras e trabalhadores. Ela representa a força das mulheres que lutam por um lugar de destaque na política, especialmente as mulheres negras, que historicamente enfrentam barreiras ainda maiores”, destacou a nota da EPS.
A eleição interna do PT, conhecida como PED (Processo de Eleições Diretas), ainda vai demorar alguns meses para acontecer ( 6 de julho), mas, se eleita, Liu Durães será a primeira mulher a ocupar o cargo em muitos anos.
Além de fortalecer o partido nas cidades e reconectar-se com sua base social, a candidatura de Liu Durães tem como principal objetivo contribuir para a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Jerônimo Rodrigues na Bahia, em 2026.
“Agora, vamos iniciar um intenso processo de debate com a base petista em todo estado da Bahia sobre a necessidade de fortalecer o nosso partido nas cidades, defender o nosso legado, nos reconectar com nossa base social, juventude, mulheres, negras e negros, LGBTQIA+, trabalhadoras e trabalhadores, indígenas, quilombolas e os povos tradicionais”, afirmou a EPS em sua nota.
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