“O próximo presidente vai ser impichado”, diz o economista Antônio Delfim Netto para uma plateia de advogados e integrantes de departamentos jurídicos de grandes empresas. Não é uma previsão catastrofista, garante, mas uma “leitura simples” a partir do que o sistema político-eleitoral foi capaz de produzir até hoje.
Segundo Delfim, o sistema brasileiro é feito para se perpetuar e nenhuma das reformas políticas feitas nos últimos anos foi capaz de mexer em nada de relevante. “O próximo presidente vai ter de negociar com o Congresso nas mesmas condições dos outros”, diz. Foi uma resposta ao comentário do jornalista Eduardo Oinegue, que mediava o debate entre Delfim e o cientista político Antônio Lavareda, organizado pela revista Análise.
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