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Mesmo afastado da presidência da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vai receber, por tempo indeterminado, o salário integral como deputado, equivalente a R$ 33,7 mil. Além disso, ele manterá o acesso à verba mensal de gabinete para a contratação de funcionários de R$ 92 mil, podendo manter todos os funcionários que tem hoje em seu gabinete.
Terá direito, também, a permanecer na residência oficial da Câmara, à segurança pessoal e à assistência de saúde, além de carro e uso do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para se locomover.
O ato da Mesa Diretora que estabelece os direitos de Cunha, elaborado pelo primeiro-secretário da Mesa, Beto Mansur (PRB-SP), já está pronto, e depende da assinatura do presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), e dos demais integrantes da mesa.
Segundo Mansur, as regras fixadas pela Câmara seguem, rigorosamente, o mesmo parâmetro fixado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para a presidente Dilma Rousseff durante seu afastamento nos 180 dias previstos para o julgamento do mérito do processo de impeachment na Casa. “Fizemos a simetria com o caso da Dilma. Se ela tem direito a garçom, ele também tem”, disse Mansur.
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