Brasileiros observaram superlua 99% iluminada (Foto: Maurício Araya)
Foi bonito de ver. Em todo lugar, ela foi o assunto do dia. A superlua encantou em todo o mundo, e aproximou a astronomia – ciência que estuda os astros – dos leigos, tornou notícia da nossa rotina.
Não se via uma lua cheia assim desde 1948. A superlua ocorre com frequência, mas a maior proximidade do satélite natural com o planeta é rara.
O fenômeno é explicado por causa da órbita elíptica e irregular da Lua: ela gira em torno da Terra em um círculo imperfeito, em que o centro da órbita não coincide com o centro do nosso planeta. Por isso, de tempos em tempos, a Lua está mais próxima ou mais longe da Terra.
Nessa segunda-feira (14), o perigeu, ou seja, o ponto máximo de aproximação alcançou 356.511 km. Isso deixou a Lua 14% maior e 30% mais brilhante que o normal, na perspectiva de quem a observa da Terra.
No entanto, os observadores brasileiros tiveram que se contentar com os resquícios da superlua, já com o disco lunar 99% iluminado. É que como o perigeu ocorreu exatamente às 9h24, no horário brasileiro de verão (Brasília), ou seja, pela manhã, somente os observadores de outros países puderam observar a fase realmente cheia, com a Lua 100% iluminada pelo Sol.
Evidentemente, a impressão de uma superlua ‘de fato’ só se dá quando ela nasce no horizonte, em uma ilusão ótica explicada pelos pontos de referência do observador, mas ainda não completamente compreendida pelos cientistas.
Somente em 25 de novembro de 2034 a Lua estará em igual proximidade da Terra. A superlua do século, no entanto, ocorre em 2052, quando o satélite estará a ‘apenas’ 356.424 km de distância do planeta.
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