Menos de meio segundo separou o Brasil do ouro no revezamento 4x100m livre do Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, na Hungria. Ou melhor: 0s28. Esse foi o tempo de diferença da equipe contra os campeões americanos.
Em uma prova de arrepiar, o grupo formado por César Cielo, Bruno Fratus, Marcelo Chierighi e Gabriel Santos ficou com a prata na competição, com o tempo de 3min10s34 - os EUA fecharam em 3min10s06. A Hungria ficou com o bronze.
Enfim, um pódio
A medalha veio com um sabor bem doce. Ela encerrou o jejum de 17 anos do Brasil sem conquistas no revezamento. A última medalha em revezamentos havia sido o bronze em 2000, na Olimpíada de Sydney, na mesma prova, com Gustavo Borges, Fernando Scherer, o baiano Edvaldo Valério e Carlos Jayme. A prata também marcou o primeiro pódio de César Cielo em um evento intercontinental de piscina longa no revezamento.
“Eu vou falar que estava com medo. Estava ansioso para caramba. (...) Depois de um ano muito difícil, não ter ido para a Olimpíada, é a prova mais importante da natação, onde mostramos a força da equipe. Pensei que não fosse mais pegar uma medalha na carreira. A natação tem um futuro promissor e levarão a natação para um sucesso muito grande”, comemorou.
Ao todo, o país soma quatro conquistas no Mundial de esportes aquáticos de Budapeste. A baiana Ana Marcela Cunha foi responsável pelas outras três medalhas nas águas abertas: ouro nos 25km e dois bronzes, nos 5km e 10km.
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