Certificação é concedida apenas às cidades que demonstram excelência na implementação dessas medidas. Não é o caso de Camaçari (Foto: Rafael Nascimento/Ascom MS)
Cinco municípios baianos se destacaram nacionalmente por suas ações de prevenção à transmissão vertical de HIV e sífilis. Alagoinhas, Eunápolis, Teixeira de Freitas, Santo Antônio de Jesus e Luís Eduardo Magalhães receberam certificações do Ministério da Saúde por suas iniciativas em garantir que mães portadoras dos vírus não transmitam a infecção aos bebês.
Apesar da relevância de Camaçari, segunda maior cidade do estado em arrecadação, a cidade ficou de fora dessa lista, o que aponta, mais uma vez, para a necessidade de melhorias nos serviços de saúde pública municipal.
Transmissão vertical
A transmissão vertical ocorre quando uma doença é passada da mãe para o bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação. No casos desses vírus, essa forma de contágio pode ser evitada com um pré-natal de qualidade, onde gestantes realizem testes de HIV e sífilis, além de seguirem protocolos de tratamento que incluem antirretrovirais e outros recursos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
No entanto, a certificação é concedida apenas às cidades que demonstram excelência na implementação dessas medidas. Não é o caso de Camaçari.
Em 2023, outras cidades baianas também se destacaram, reforçando o compromisso do estado com a prevenção da transmissão vertical. Vitória da Conquista foi certificada pela eliminação do HIV e recebeu o Selo Prata de Sífilis, enquanto Jequié foi premiada com o Selo Prata tanto para HIV quanto para sífilis. Barreiras, por sua vez, conquistou o Selo Prata para HIV e o Selo Bronze para sífilis. Porto Seguro e Santo Antônio de Jesus também receberam o Selo Prata pela prevenção ao HIV, consolidando o esforço conjunto de municípios na proteção de mães e bebês.
Dentre as cidades reconhecidas este ano, Luís Eduardo Magalhães foi a única a receber o Certificado de Eliminação da Transmissão Vertical da Sífilis e do HIV, a mais alta honraria do programa. As demais conquistaram o **Selo Prata**, indicando avanços significativos, mas ainda não a eliminação completa. A coordenadora estadual do programa de HIV, Eleuzina Falcão, destacou que essas conquistas refletem a integração entre vigilância, atenção básica e redes laboratoriais, além de forte apoio do controle social.
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