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Saúde

O sono desempenha papel fundamental na redução do estresse (Foto: Ilustrativa)O sono desempenha papel fundamental na redução do estresse (Foto: Ilustrativa)

Dores de cabeça, cansaço, irritabilidade, problemas de memória, ganho de peso e dificuldade de concentração. Se você tem algum desses sintomas, provavelmente está dormindo pouco. Popularmente conhecida como insônia, o ato de trocar o dia pela noite traz reflexos nocivos para a saúde, muitos deles graves.

"Dormir pouco desregula o metabolismo, aumenta o nível de estresse, proporciona sobrepeso, porque existe um aumento da resistência à insulina. Faz muitas alterações no nosso metabolismo. Reduz a quantidade de desintoxicação. É durante a noite que nosso corpo mais coloca para fora os detritos celulares, os restos de tudo aquilo que o corpo não precisa, todas as toxinas", destaca o neurologista Italo Almeida, diretor médico da NeuroIntegrada.

Neste 15 de Março, Dia Mundial do Sono, o médico neurologista destaca os malefícios das noites mal dormidas. "A curto prazo, dormi pouco aumenta muito o nível de estresse, aumenta a produção de cortisol e de adrenalina, o que deixa a pessoa com um nível de estresse e cansaço muito grande. Também reduz a melatonina, pode aumentar o risco de diabetes, hipertensão arterial, doenças do coração, AVC, e muitas doenças graves. Dormi pouco, acaba aumentando o risco inclusive de câncer".

Levantamento da Associação Brasileira de Neurologia (ABN) mostrou que 60% da população brasileira dorme de 4 a 6 horas por noite, quantidade menor do que gostaria e do que deveria. "De maneira geral, o indivíduo deve dormir de 5 a 10 horas por dia. Então, há os chamados dormidores curtos e os dormidores longos. Há pessoas que precisam apenas de cinco horas de sono para se restabelecer no dia seguinte. É por isso que é dito que a média de horas por noite deve ser de 7 a 8 horas de sono diárias", explica Italo Almeida.

Depressão

De acordo com o neurologista, dormir pouco ou muito além do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) são sinais de doença psiquiátrica. "Os pacientes depressivos tanto podem apresentar dificuldade para dormir como sono excessivo, ou os dois. E, no caso, os dois fatos podem contribuir para aumento da depressão. Dormir excessivamente pode fazer a pessoa, além de perder um pouco da regulação metabólica, ela pode se sentir culpada por não produzir as coisas que precisa, por procrastinar, então isso também pode levar à depressão. Já a insônia, mais ainda, porque promove um cansaço tão grande e como não faz os processos de regeneração celular de forma adequada, existe um acúmulo de substâncias tóxicas no corpo que o corpo acaba não conseguindo expulsar e isso pode provocar uma inflamação que é a base sistêmica da depressão".

Outros sintomas

Irritabilidade, alterações de humor, sonolência constante, problemas de memória, dificuldade de concentração, problemas ao se relacionar, depressão, ansiedade, estresse, obesidade e diabetes.

Sono e beleza

O sono desempenha papel fundamental na redução do estresse oxidativo, um dos principais contribuintes para o envelhecimento prematuro causado pelo acúmulo de radicais livres no corpo. "As células do nosso corpo, quando dormimos, elas entram num estado de relaxamento e de baixa energia, isso preserva bastante a nossa saúde. Ao mesmo tempo, durante o sono, são liberados hormônios que ajudam a fazer a limpeza das células. Todos os detritos celulares que não tem uma utilidade específica são liberados".

Em outras palavras, uma boa noite de sono, não apenas rejuvenesce a aparência da pele, mas também protege a saúde contra doenças relacionadas à idade, como patologias cardíacas e neurodegenerativas.

Outro benefício de dormir bem está relacionado à liberação de hormônios, como o GH (hormônio do crescimento) e a melatonina. Esses hormônios desempenham um papel crucial na reparação e renovação celular. “O GH, por exemplo, estimula o crescimento de novas células da pele e aumenta a densidade óssea, enquanto a melatonina possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que ajudam a combater os sinais do envelhecimento”, ressalta o especialista.

Sinais de alerta

Sonolência diurna, ronco, cansaço excessivo, irritabilidade, transtornos de humor, obesidade e hipertensão arterial são alguns sinais de alerta de que é preciso dar atenção ao sono. “A Apneia do Sono é um transtorno comum, potencialmente grave, em que o indivíduo sofre breves e repetidas interrupções na respiração enquanto dorme e pode levar a doenças graves, como por exemplo, um AVC”, alerta a enfermeira Ana Cristina Bacelar que recomenda o exame de Polissonografia para avaliar a qualidade do sono.

Indicado para pessoas de todas as idades, um tipo mais simples do exame de Polissonografia pode ser feito, inclusive, a domicilio. O procedimento é simples e não invasivo. O paciente leva para casa um sensor e é orientado pela enfermeira a baixar em seu celular um aplicativo para fazer a conexão com o sensor que será colocado no dedo logo ao deitar.

O exame detecta a atividade cerebral, o desempenho cardíaco, o relaxamento muscular do paciente e a oxigenação do sangue. “Precisamos de, no mínimo 4 horas de sono para adquirirmos dados suficientes para o laudo”, explica a especialista.

Dicas para melhorar a qualidade do dono:

1. Estabeleça uma rotina de sono consistente, indo para a cama e acordando no mesmo horário todos os dias;

2. Crie um ambiente propício para dormir, com um colchão confortável, temperatura adequada e ausência de luz e ruídos excessivos;

3. Evite cafeína e alimentos pesados antes de dormir, pois podem interferir na qualidade do sono;

4. Pratique técnicas de relaxamento, como meditação ou respiração profunda, para acalmar a mente antes de deitar;

5. Limite o uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir, pois a luz azul pode interferir na produção de melatonina.

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