“Vamos Conversar?”. Essa é a proposta da campanha lançada em todo o Brasil e apresentada em Salvador, no início da tarde dessa quarta-feira (19), que busca prestar esclarecimentos sobre a gravidez em tempos de Zika vírus.
Com um pouco mais de conhecimento sobre o vírus, soube-se que, além da picada do mosquito, sua transmissão pode ocorrer através do sexo, daí a necessidade da mulher grávida usar preservativo durante toda a gestação.
Para a ginecologista e especialista em medicina reprodutiva, Gérsia Viana, embora a situação seja preocupante, é preciso destacar que nem todos os casais possuem a possibilidade de adiar uma gestação. “Os casais mais jovens ou inseguros em relação ao risco da microcefalia podem optar por aguardar, mas é preciso lembrar que após os 35 anos, a qualidade dos óvulos não é a mesma”, diz. A médica lembra que os casais precisam ser avaliados com suas características e especificidades, pois é preciso lembrar que mulheres com endometriose, por exemplo, ou as que têm miomas, não podem esperar sob risco de haver uma piora no quadro clínico e, consequentemente, uma inviabilidade da gestação.
Para que essa “conversa” possa atingir o maior número possível de pessoas, foram criadas plataformas digital e física, que disponibilizam conteúdos científicos com linguagem acessível, depoimentos de profissionais da saúde e testemunhos de casais que tomaram diferentes decisões sobre gravidez.
A iniciativa é uma realização conjunta das Sociedades Brasileiras de Reprodução Assistida (SBRA), Urologia, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia (FEBRASGO)e patrocínio da Farmacêutica Merck. Para saber mais e conhecer o conteúdo, basta acessar site da campanha.