As Testemunhas de Jeová fazem um apelo direto aos funcionários do Kremlin (sede do governo russo) e do Supremo Tribunal daquele país, após ter suas atividades suspensas, nesta quinta-feira, 23, por "extremismo", na Rússia.
A mobilização acontece por meio de uma campanha mundial de cartas. O Corpo Governante está convidando mais de 8 milhões de Testemunhas de Jeová no mundo todo para participar da ação.
Uma mesma campanha global já foi realizada no passado. Na época, os membros da religião escreveram cartas para defender seus companheiros de adoração na Rússia por causa dos esforços de alguns representantes do governo para difamar as Testemunhas de Jeová. No passado, elas também escreveram cartas para pedir que funcionários do governo de países como Jordânia, Coreia e Malauí acabassem com a perseguição às Testemunhas de Jeová.
O porta-voz das Testemunhas de Jeová na Rússia, Ivan Belenko, denunciou à Agência Efe que a decisão das autoridades russas privará o direito à liberdade ao culto de 175 mil membros dessa comunidade no país. A proibição definitiva da prática dessa religião na Rússia será decidida pela Suprema Corte no dia 5 de abril.
Provas contra as Testemunhas de Jeová
Em 2016, autoridades da Rússia aumentaram esforços atrás de provas que acusassem que as atividades praticadas pelas Testesmunhas de Jeová são extremistas.
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