O vice-presidente da República, Michel Temer, rebateu nesta segunda-feira 18 declarações feitas pela ex-ministra Marina Silva, derrotada nas eleições presidenciais de 2014. Na opinião de Marina, um eventual governo Temer ameaçaria a continuação da Operação Lava Jato, uma vez que o peemedebista também faria parte do problema.

O recado do PCdo B, partido da base aliada do governo Rui Costa na Bahia, histórico apoiador do PT, tem sido endossado a cada novo episódio da cena política baiana nos últimos dias: a legenda lançará candidato próprio à Prefeitura de Salvador nas eleições deste ano – a deputada federal Alice Portugal. Isso não é segredo, mas a cobrança para que desta vez os petistas apoiem a chapa encabeçada pela comunista tem crescido. Na Lavagem do Bonfim, semana passada, as “poderosas” do partido caminharam juntas rumo à Colina Sagrada.

Não é só a execução de projetos e pagamentos que estão em risco devido os efeitos da crise financeira. A falta de recursos e desgastes nas administrações municipais podem custar a reeleição de muitos gestores na Bahia, que, em estado de alerta, se reuniram em Assembleia Geral Extraordinária, na última quarta-feira (13), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).  A reunião convocada pela União dos Municípios da Bahia (UPB), foi para definir as ações do movimento municipalista no Estado. Os prefeitos amargam a queda de 33% no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em 2015.

A disputa pelo Palácio Tomé de Souza, sede governo municipal da capital baiana, promete ser quente este ano. Para além de quem acredita o atual prefeito, ACM Neto (DEM), que disputará a reeleição, nadar a braçadas largas, tem promissores concorrentes se afinando e articulando suas candidaturas para encarar o democrata. A novidade da vez é que o nada taciturno deputado estadual Sargento Pastor Isidório (Pros) terá ao seu lado, como vice na chapa, a irmã do a presidente do PR Mulher, Kátia Bacelar, irmã do deputado federal João Carlos Bacelar (PR).

Presidente do DEM na Bahia, o deputado federal José Carlos Aleluia afirma que o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, está sendo atingido pelo chamado 'fogo amigo'. O ex-governador baiano é acusado de intermediar a negociação de supostas doações ilegais de campanhas com a OAS e receber verbas da Petrobras via caixa 2.

O rompimento do PMDB com o governo Dilma não deve nem entrar na pauta da convenção do PMDB. Temendo perder o comando da sigla, o vice-presidente Michel Temer trabalha para que o assunto não seja discutido no encontro.