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 Pré-candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo recebeu ameaças e terá de se locomover em carro blindado; Polícia Federal (PF) instaurou inquérito Pré-candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo recebeu ameaças e terá de se locomover em carro blindado; Polícia Federal (PF) instaurou inquérito

Pré-candidato à prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) terá de abandonar uma das principais marcas nas últimas campanhas eleitorais. O parlamentar “aposentará” o seu veículo próprio, um Celta modelo 2010. No lugar dele, será usado um carro blindado, para aumentar a segurança pessoal depois de ter recebido ameaças de morte.

A Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito para investigar as ameaças a Boulos. Em nota, a corporação informou que não divulgará detalhes para não atrapalhar a apuração.

O “Celtinha prata” tornou-se marca registrada de Boulos, que costuma chegar aos eventos e compromissos públicos dirigindo o automóvel. O veículo foi explorado com grande destaque pela equipe de marketing da campanha nas eleições de 2020 e 2022.

Há quatro anos, o candidato do PSOL foi derrotado pelo então prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), no segundo turno do pleito. Em 2022, Boulos foi o deputado federal eleito com o maior número de votos no estado.

O “Celtinha” é avaliado em cerca de R$ 20 mil e foi o único bem declarado por Boulos em sua última prestação de contas apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2022.

Em janeiro deste ano, o psolista usou o carro para chegar à residência de Marta Suplicy (PT-SP), nos Jardins, bairro nobre da capital paulista – a ex-senadora será a companheira de chapa de Boulos como candidata a vice.

Não é a primeira vez que Guilherme Boulos é alvo de ameaças. Em setembro de 2022, ele relatou que um homem armado o ameaçou durante um ato de campanha em São Bernardo do Campo (SP), na Grande São Paulo.

De acordo com informações da assessoria do parlamentar, as ameaças se intensificaram no fim do ano passado. Em nota, a equipe confirmou que, “a partir de agora, o deputado vai usar um carro blindado em seus deslocamentos pela cidade”.

No documento enviado à PF, os advogados de Boulos alegam que optaram por acionar a corporação, e não a Secretaira de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), porque teriam a informação de que “um dos potenciais autores dos delitos é integrante das forças de segurança pública estadual”.

O atual secretário de Segurança do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), Guilherme Derrite, “é um conhecido opositor do campo político do peticionário e do próprio Guilherme [Boulos]”, afirmam os defensores do deputado. Até o momento, a SSP-SP não se manifestou sobre as acusações.

A presidente nacional do PSOL, Paula Coradi, manifestou solidariedade ao deputado. “Até quando o ódio e a intimidação serão tolerados em pleno regime democrático?”, indagou em mensagem publicada nas redes sociais.

Pré-candidata a vice na chapa de Boulos, Marta Suplicy também se solidarizou com o aliado. “Que as investigações cheguem aos autores das ameaças”, afirmou.

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