Na sexta-feira, 24, o Ibama encontrou na casa de Anderson Torres 60 aves entre elas, espécies ameaçadas de extinção (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Mãe de ex-ministro aparece como responsável por firma que funciona na casa do ex-ministro da Justiça
Na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, onde o Ibama encontrou aves silvestres, em operação por suspeita de comércio ilegal desses tipos de pássaros, está registrada uma empresa de nome Criadouro de Bicudos Flautas do Brasil Ltda.
Uma reportagem publicada pela Agência Pública e reproduzida pelo “Blog do Noblat”, no site Metrópoles, mostra que o empreendimento teve a sua atividade alterada de “criação de pássaro” para “comércio varejista de animais vivos e artigos e alimentos para animais de estimação”.
Desde então, a única sócia-proprietária da firma é a mãe do ex-ministro de Bolsonaro, Amélia Gomes da Silva Torres. Mas, segundo a reportagem, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, garante que quem comandava o negócio era Torres.
Entenda o caso
Na sexta-feira, 24, o Ibama encontrou na casa de Anderson Torres 60 aves entre elas, espécies ameaçadas de extinção, como Bicudos e Curiós. Além da apreensão dos pássaros, o ex-ministro foi multado em R$ 34 mil.
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