(Foto: AFP)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), através da ministra do órgão Maria Thereza de Assis Moura, determinou o início da produção de provas nas ações que pedem a cassação da chapa presidencial composta por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB).
Nessa fase da investigação, serão ouvidos delatores da operação Lava Jato, solicitados ao juiz Sergio Moro e ao Supremo Tribunal Federal (STF) o compartilhamento das provas do petrolão e iniciadas as perícias solicitadas pelo PSDB em empresas que prestaram serviços ao PT durante as eleições e estão sob suspeita de irregularidades.
Maria Thereza, que também é relatora do processo, deixou para a etapa final a análise do pedido de Temer para que o tribunal separe a responsabilização dele e de Dilma no caso. Segundo o vice-presidente, as irregularidades são atribuídas apenas ao PT.
A ministra determinou que sejam ouvidas a princípio oito pessoas. Dentre elas, o dono da UTC, Ricardo Pessoa, que disse em delação premiada ter sido pressionado pelo tesoureiro da campanha de Dilma e Temer, o atual ministro Edinho Silva, para fazer doações em troca de contratos com a Petrobras.
Entre as empresas investigadas pelo TSE, está a gráfica Focal, que recebeu R$ 6,15 milhões da campanha e, segundo o jornal Folha de S.Paulo, não tem nenhum funcionário registrado e tem como presidente o motorista Vivaldo Dias da Silva, que em 2013 recebia R$ 1.490.
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