Imagem ilustrativa
Um cenário de horror e impunidade foi finalmente interrompido. A Patrulha Escolar da Guarda Civil Municipal de Salvador, em uma ação conjunta com o Conselho Tutelar e a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (DERCA), prendeu um homem acusado de abusar sexualmente de quatro meninas, com idades entre 9 e 14 anos, na comunidade conhecida como Cidade do Plástico.
Este crime, que perdurou por anos, revela não apenas a vulnerabilidade das vítimas, mas também a falha de um sistema que deveria protegê-las.
O crime e a denúncia
A prisão do acusado ocorreu após a denúncia corajosa de uma das vítimas, uma menina de apenas 9 anos. Ela relatou ter sido coagida a praticar atos sexuais, descrevendo um período de sofrimento e terror. As outras três meninas corroboraram as denúncias, expondo um padrão alarmante de violência e coerção.
O suspeito, que mantinha um relacionamento com a mãe de três das vítimas, explorou a vulnerabilidade das meninas, intensificando os abusos em um contexto de total desamparo.
A omissão familiar
Um aspecto particularmente perturbador deste caso é a alegação de que a mãe de uma das vítimas tinha conhecimento dos abusos e, mesmo assim, optou por se omitir. Essa omissão é um agravante grave, revelando uma estrutura familiar que falhou em proteger suas próprias crianças.
A resposta das autoridades
A rápida resposta da Patrulha Escolar, acionada pela escola, foi fundamental para a prisão do suspeito. A atuação integrada entre as instituições responsáveis pela proteção das crianças e adolescentes é um exemplo a ser seguido. A prisão foi realizada em cumprimento a um mandado expedido pela 2ª Vara dos Feitos Relativos aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente de Salvador, e o acusado não ofereceu resistência.
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