Joulson, Ydney, Rafael, Lorena e Gleiciele (Foto: Divulgação)
A polícia divulgou o nome de suspeitos de integrar a quadrilha de “Nicão”, grupo com atuação em Camaçari e na Boca do Rio (Salvador). Os investigadores divulgaram os nomes dos acusados e pede ajuda da população para identificar e dar informações que levem a prisão. Ao todo, cinco pessoas suspeitas de integrar o grupo criminoso liderado pelo traficante Claudomiro Santos Rocha Filho, o Nicão, estão sendo procuradas pela polícia.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Rafael Xavier de Jesus, Lorena Alves Pereira de Oliveira, Gleiciele Santos Pereira, Jouílson Ventura dos Santos - o Jão, e Ydnei Carlos dos Santos de Jesus - o Café, tiveram os mandados de prisão expedidos e estão sendo procurados. Além de Nicão, Café é suspeito de ser autor de alguns homicídios.
A polícia pede que quem tiver informações sobre os suspeitos entre em contato pelo Disque Denúncia, através dos telefones (71) 3235-0000, para Salvador e Região metropolitana, ou 181, para quem estiver no interior.
Suspeitos presos
A polícia já cumpriu mandado de prisão e conseguiu capturar dois acusados de exercer função estratégica no grupo. Na terça-feira (30), a advogada e namorada de Nicão, Rebeca Cristine Gonçalves dos Santos foi presa quando saía do Fórum Criminal de Sussuarana. Segundo a SSP, a mulher mantinha um relacionamento amoroso com o traficante e atuava na facção criminosa. Ela foi indiciada por tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro.
As investigações da polícia apontam que Rebeca liderava um esquema que retardava audiências e escolhia celas dentro do sistema prisional baiano para beneficiar traficantes e homicidas. Ela contava com o apoio de servidores públicos que trabalhavam nas unidades, dentre eles, a polícia identificou Jusivel Viana Marques, 55, que também foi preso na terça-feira.
Jusivel foi contratado para trabalhar na antiga Secretaria Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) via Regime Especial de de Direito Administrativo (Reda) e exerceu as atividades de Agente Penitenciário entre 2005 e 2009. A polícia suspeita que o ex-servidor tenha recebido até R$ 10 mil para impedir que Nicão fosse encaminhado para uma audiência.
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