TAPE O NARIZ - Bolsonaro, Malafaia e a ‘prostituição’ da fé. Confira o que diz ex-aliado de Bolsonaro
Nunca foi pela fé, moral, bons costumes ou família. Sempre foi um projeto vaidoso de poder e apropriação em nome de Deus e da pátria. A postura escandalosa de descaso e crimes que foi apresentada durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, ganhou nuances ainda mais perigosas após sua derrota, escancarando o processo de enganação e a teia de mentiras tecidas para torná-lo mandatário nacional. O mais chocante é que as mentiras e o comportamento amoral não estava restrito apenas ao âmbito político, as igrejas evangélicas, principal reduto do ex-presidente, foram usadas descaradamente pelos seus líderes para favorecer um projeto que distoa totalmente do que é pregado nos púlpitos.
Os evangélicos foram usados em nome de um projeto de poder que beneficiou figurões religiosos, em uma verdadeira prostituição da fé. A cegueira coletiva promovida nas igrejas, promoveu um ambiente propício para propagação de fake news e de um ideal de supremacia através da religião. Os bastidores desse mecanismo, foram escancarados pelo ex-deputado e ex-aliado de primeira hora de Bolsonaro, Julian Lemos (União Brasil), que ganhou notoriedade ao coordenar em 2018 a campanha presidencial do ex-presidente no Nordeste, em seguida, integrando sua equipe de transição.
Em entrevista a um Podcast, o ex-aliado detalha como era a relação de líderes religiosos, como Silas Malafaia, e a visão do ex-presidente sobre pastores e igrejas. “Ele tem o pé atrás com pastor; Bolsonaro não gosta de pastor. Ele chegou pra mim e falou que não gosta”, disparou. Segundo Julian, Malafaia, depois da eleição, o questionou sobre como “dividir a carne com os leões”, em uma clara alusão ao que pensavam quanto ao poder político e financeiro oriundos da presidência. Esse diálogo teria sido compartilhado por Bolsonaro à Lemos.
Durante a entrevista, Julian Lemos fala ainda sobre a relação de falsidade de Bolsonaro com o jornalista e escritor, já falecido, Olavo de Carvalho, à epoca, tido como seu guru. Ele afirma que Bolsonaro não gostava do jornalista e o tolerava apenas para agradar setores da extrema direita e o filho Carlos Bolsonaro, que seria seguidor do escritor.
'Tapando o nariz', confira no vídeo o relato completo do ex-deputado com os bastidores dessa putrefata relação político-religiosa que destroçou famílias e destruiu amizades país a fora até o dia de hoje.
VÍDEO Relação Bolsonaro/Malafaia
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