Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), se reuniu virtualmente com a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Rousseff (Foto: Divulgação)
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), se reuniu virtualmente nesta terça-feira (20) com a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Dilma Rousseff, para discutir possíveis financiamentos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável no estado. O NBD, conhecido como Banco do Brics, é a instituição financeira dos países que compõem o bloco — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Durante o encontro, Jerônimo apresentou propostas prioritárias da gestão estadual, entre elas a construção do Porto Sul, em Ilhéus. O equipamento é considerado estratégico para o escoamento de cargas da Bahia e do exterior, com foco na exportação de minérios, grãos, frutas e algodão.
Outros projetos em pauta incluíram a expansão da cobertura de saneamento básico por meio de obras de esgotamento sanitário em macrorregiões, a ampliação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no sentido norte — ligando Ilha de São João a Alagoinhas —, e a implantação de uma usina integrada de bioenergia, voltada à produção de biometano e outros bioprodutos.
“O diálogo com o Banco do Brics reforça o compromisso da Bahia em buscar fontes internacionais de financiamento para viabilizar obras estruturantes que impactam diretamente na vida da população”, afirmou o governador, que disse esperar um novo encontro para avançar nas tratativas.
A presidenta do banco, Dilma Rousseff, destacou que os projetos serão analisados à luz dos critérios técnicos da instituição. "Estaremos à disposição para avançar nas análises e identificar caminhos para viabilizar esses investimentos", disse.
Também participaram da reunião os secretários estaduais de Planejamento, Fazenda, Casa Civil e Comunicação, além de representantes da BahiaInveste e do núcleo de agenda do governo.
Desde que assumiu o comando do Banco do Brics, Dilma Rousseff tem se dedicado a fortalecer o papel da instituição no financiamento de iniciativas sustentáveis e no apoio a países em desenvolvimento. Reconduzida ao cargo para o segundo mandato, por mais cinco anos, Dilma Rousseff tem sido elogiada internacionalmente pela sua gestão.
Durante seu primeiro mandato, ela reestruturou a instituição, que retomou sua capacidade de financiamento após mais de um ano de paralisação. Sua liderança também foi marcada pelo foco em projetos estratégicos, como a ferrovia transoceânica, e pelo fortalecimento das relações com países do Sul Global. A decisão de mantê-la no comando do banco teve apoio unânime dos países-membros. A China, por exemplo, destacou o papel de Dilma no fortalecimento do multilateralismo e da cooperação entre nações em desenvolvimento.
(Foto: Divulgação)
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