A julgar pelo grau de maldade, tempos ainda mais tenebrosos pode está se formando no horizonte - Imagem Reprodução
“Algum fumante, que tenha passado por aí”, teria sido a justificativa inocente para o ato insano que provocou o incêndio de quatro, dos seis veículos pertencentes à um grupo de padres e freiras, da igreja católica paraenses, no entendimento do padre que organizou o evento, um retiro, onde se encontrava o grupo de religiosos.
A barbárie aconteceu na última segunda-feira (17/10), numa zona rural, no município de São João do Araguaia, no Pará, mas somente agora as imagens, registradas por um dos componentes do grupo, foram divulgadas.
A fala do padre, no entanto, de que “algum fumante” supostamente teria provocado acidentalmente o incêndio, mais soa como um “eu sou doido de falar o que penso” do que tenha sido no que ele de fato acredita, visto a distância entre os carros incendiados. O que indica, que não uma mas, muito provavelmente, quatro pessoas puseram fogo, uma em cada veículo.
Fato é que, coincidência ou não, o evento acontece 5 dias depois de o arcebispo, Dom Orlando Brandes, ser vaiado durante a missa, em Aparecida, por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), ao falar sobre fome e direito ao voto, dizendo que "o dragão do ódio, que faz tanto mal; o dragão da mentira, o dragão do desemprego, o dragão da fome, precisa ser combatido, desencadeando desde então uma série de ataques desses apoiadores à sacerdotes da igreja católica pelo Brasil, por supostamente apoiarem o ex-presidente Lula (PT).
NOTA
Tempo nefasto, esse que estamos vivendo.
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