Elyse Chiceri, que foi presa na quarta-feira por envolvimento indireto com a morte do cantor Dan Nunes, diz que sua detenção é "ilegal e absurda". Ela é ex-mulher de Thiago Batista de Barros, condenado pelo homicídio, e foi presa preventivamente acusada de ser partícipe no crime por ter incitado ciúmes entre os dois homens. Em entrevista ao jornal "A Tribuna", logo após ser presa, Elyse falou do caso.
"A minha prisão é ilegal e absurda. Não tenho participação nenhuma (no crime)", disse Elyse ao jornal. Apesar da fala, ela também pediu desculpas à família da vítima. "Nunca tive a oportunidade ou a coragem de falar com a família do Dan. Queria pedir perdão de alguma forma por tudo o que aconteceu", disse.
Elyse não foi ao julgamento que condenou Thiago a 18 anos de prisão pelo crime. Ela esteve em um primeiro julgamento, que acabou sendo adiado. Neste, ela contou que tinha relacionamento com os dois homens e que chegou a afirmar para Thiago que ele tinha desempenho sexual inferior ao de Dan. Ela disse que falava de um para o outro para causar ciúmes.
Para a Justiça, Elyse deveria ser presa "por não comparecer ao julgamento de Thiago Batista de Barros, por ter um celular onde há provas de que participou do crime e que suas declarações causaram séria perturbação, trazendo reforço à sensação pública de que se vive em uma sociedade impune e eticamente apodrecida em seus valores morais como: família, fidelidade, liberdade e responsabilidade". Não há mais detalhes sobre a citada participação.
Thiago matou Dan com um tiro nas costas depois de um show.
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