A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (27) a 11ª fase da Operação Acrônimo. Dez mandados de busca e apreensão e dez conduções coercitivas foram cumpridos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além do Distrito Federal.
Um dos alvos da operação é o empresário Benedito Oliveira, o Bené, que estava em prisão domiciliar e foi levado para depor por suspeita de estar escondendo informações, mesmo após fechar acordo de delação premiada. Benedito Oliveira é investigado desde o início das investigações, em 2015. Dono de uma gráfica, o empresário teria emprestado serviços para a campanha de Fernando Pimentel (PT) ao governo de Minas Gerais, em 2010.
De acordo com o G1, a defesa de Bené afirmou que ele “está prestando todas as informações necessárias e de seu conhecimento para a total elucidação dos fatos". A Operação Acrônimo investiga um esquema de lavagem de dinheiros em campanhas eleitorais que envolve a participação de gráficas e agências de comunicação.
O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel é suspeito de ter usado os serviços sem a devida prestação de contas durante a campanha de 2014. Outro alvo da operação deflagrada hoje foi Marcier Trombieri, ex-chefe de comunicação do Ministério da Saúde. Trombieri é suspeito de ser o contato de Bené na intermediação de facilidades para uma empresa de comunicação junto ao ministério.
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