O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), sob pressão das manifestações de rua, disse que não vai revogar o reajuste de R$ 3,50 para R$ 3,80. Em entrevista ao Valor, ele rejeitou a proposta de tarifa zero, defendida pelo Movimento Passe Livre.
O petista disse que isso significaria multiplicar por quatro o subsídio já oferecido, que no ano passado atingiu R$ 2 bilhões para cobrir transporte gratuito para 530 mil estudantes e para idosos com mais de 60 anos: "É óbvio que alguém pode propor isso. Quem sabe não apareça um candidato que defenda essa tese? É um ano eleitoral, vamos discutir". Mas na prática, alerta, isso significa gastar toda a receita do IPTU.
Ele evitou comentar a ação violenta da polícia contra os manifestantes, sob comando do governador Geraldo Alckmin (PSDB): “É difícil fazer avaliação de uma corporação que não está sob seu comando, até porque você pode sofrer as consequências disso, como aconteceu em 2013, em que a partir de um breve comentário meu nós sofremos no dia seguinte as consequências. Quase perdemos dois prédios históricos da cidade, a sede da prefeitura e o Theatro Municipal” (leia mais).
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