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Putin ainda alertou os russos precisam se preparar para alterações na vida cotidiana no país (Foto: RAMIL SITDIKOV/SPUTNIK/AFP)Putin ainda alertou os russos precisam se preparar para alterações na vida cotidiana no país (Foto: RAMIL SITDIKOV/SPUTNIK/AFP)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, alertou para que nenhum país interfira na ação russa na região separatista na Ucrânia e ameaçou dar "consequências" para aqueles que insistirem. O anúncio ocorreu na noite de quarta-feira (23), conforme horário de Brasília, após o início de operação no leste da Ucrânia.

“Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, disse o líder russo.

Ele ainda afirmou que "todas as decisões já foram tomadas e que os russos precisam se preparar para mudanças nos próximos dias", reforçando que a responsabilidade pela guerra e suas consequências é da Ucrânia.

"Toda responsabilidade será do regime da Ucrânia. Todas as decisões já foram tomadas. A verdade está do nosso lado. Os objetivos serão atingidos". Vladimir Putin, Presidente da Rússia.

Putin alertou os russos precisam se preparar para alterações na vida cotidiana no país, já prevendo sanções mais severas por parte dos Estados Unidos e aliados. "Será necessário se adaptar às mudanças que podem acontecer", afirmou.

PUTIN ALERTA BIELORRÚSIA

Em meio ao conflito, Putin chegou a alertar seu aliado bielorrusso Alexander Lukashenko por telefone na madrugada de quinta-feira (24) que iniciaria uma operação militar contra a Ucrânia. A informação foi dada pelo gabinete presidencial de Belarus.

"Por volta das 05:00 de hoje (23h00 de quarta em Brasília), ocorreu uma conversa telefônica entre os presidentes bielorrusso e russo. Durante a ligação, Vladimir Putin informou seu colega bielorrusso sobre a situação na fronteira com a Ucrânia e em Donetsk", uma das duas regiões separatistas pró-Rússia da Ucrânia, informou a presidência bielorrussa,

ESTADOS UNIDOS E UCRÂNIA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com seu homólogo ucraniano, Volodimir Zelensky, e lhe prometeu apoio diante do ataque da Rússia, informou a Casa Branca.

"O presidente Zelensky me ligou e acabamos de conversar", declarou Biden em comunicado da Casa Branca. "Seguiremos dando apoio e assistência à Ucrânia e ao povo ucraniano".

"Condenei este ataque não provocado e injustificado das forças militares russas", completou Biden, após o início de uma "operação militar" anunciada pelo presidente Vladimir Putin.

LÍDERES CONDENAM INVASÃO

A Comissão e o Conselho Europeus denunciaram nesta quinta-feira (24) o ataque da Rússia à Ucrânia e garantiram que a União Europeia (UE) se esforçará para responsabilizar o Kremlin por essa agressão "injustificada".

"Condenamos veementemente o ataque injustificado da Rússia à Ucrânia. Nestas horas sombrias, nossos pensamentos estão com a Ucrânia e as mulheres, homens e crianças inocentes que enfrentam esse ataque não provocado e temem por suas vidas", disseram as presidentes da Comissão, Ursula Von der Leyen, e do Conselho, Charles Michel, em mensagens idênticas publicadas no Twitter.

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"DIA SOMBRIO"

O chanceler alemão, Olaf Scholz, qualificou nesta quinta-feira (24) a operação militar russa na Ucrânia de uma "violação flagrante" do direito internacional, que provocou um "dia sombrio" em toda a Europa.

"A Alemanha condena nos termos mais enérgicos possíveis este ato inescrupuloso do presidente (russo, Vladimir) Putin. Nossa solidariedade está com a Ucrânia e seu povo", acrescentou Scholz em um comunicado.

Já o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, apontou o ataque russo contra a Ucrânia como "injusto e injustificável". O líder ainda garantiu que a União Europeia (UE) e a Otan trabalham para dar uma resposta imediata.

"O governo italiano condena o ataque da Rússia contra a Ucrânia. É injusto e injustificável. A Itália está junto do povo e das instituições ucranianos neste momento dramático", disse Draghi em um comunicado.

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