Descrição da imagem: Jogadores brasileiros comemoram o primeiro gol sobre a Holanda (Foto: André Durão)
Depois de 12 anos, o Brasil, enfim, voltou a ser medalhista paralímpico no futebol de 7. Derrotada nas disputas pelo bronze em Pequim 2008 e Londres 2012, a seleção canarinho bateu a Holanda por 3 a 1 - três gols de Leandrinho, com Schuitert descontando -, nesta sexta, em Deodoro, e ficou com o terceiro lugar da Rio 2016. O bronze tem um sabor especial para os brasileiros, uma vez que a modalidade está de saída do programa dos Jogos Paralímpicos, a partir de Tóquio 2020. A partida contou com um espectador ilustre, o ex-lateral Cafu, campeão mundial com a seleção brasileira em 1994 e 2002.
Algoz da seleção brasileira na semifinal, o Irã decide o ouro contra a Ucrânia, às 17h. Com dois ouros e duas pratas paralímpicas, os ucranianos buscam se tornar a seleção mais vitoriosa na modalidade, uma vez que a Rússia - que tem dois ouros, duas pratas e um bronze - não disputa a Rio 2016 em função de uma punição devido a um grande escândalo de doping.
- Só o fato de esses jogadores estarem aqui já é uma vitória. Sou um grande entusiasta do esporte paralímpico. Sobre o jogo de hoje, o Brasil mereceu esse bronze, foi uma partida fantástica e agora é só esperar para coroar essa garotada toda - disse Cafu, que foi convidado para entregar as medalhas após a final.
O jogo
A partida mal começou, e o Brasil já abriu o placar. Após dominar bola na entrada da área, Leandrinho chutou de efeito no canto e fez 1 a 0 para os brasileiros. Aos quatro, a seleção brasileira quase marcou o segundo, em finalização de média distância de Diego Delgado, o "Di Maria". Atento, o goleiro Altena fez a defesa com o pé. Dois minutos depois, Fernandes arriscou de longe, Altena deu rebote, e Leandrinho mandou para fora, com o goleiro holandês já batido.
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