Tocha segue pelo Rio até o acendimento da Pira Paralímpica, na noite desta terça, na cerimônia (Foto: Pilar Olivares l Reuters)
A cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos, nesta quarta-feira, 7, a partir das 18h, deve confirmar o sucesso que a Rio-2016 vem fazendo no Brasil. Após o fim dos Jogos Olímpicos, em 21 de agosto, a bilheteria da Paralimpíada, então 'encalhada' com menos de 20% dos ingressos vendidos, comercializou 1,5 dos 2,5 milhões de bilhetes. As entradas para a cerimônia de abertura, no Maracanã, estão esgotadas.
"Fizemos muito progresso em pouco tempo. Acho que isso se refletiu na venda de ingressos, estamos com 1,5 milhão e crescendo. Acho que os cariocas estão animados para ver o Brasil buscar o 5º lugar do quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos", disse Craig Spence, coordenador de comunicação do Comitê Paralímpico Internacional (IPC).
O Brasil quer também quebrar recordes estruturais. Até o final do evento, a Rio-2016 espera bater Pequim-2008 em ingressos vendidos (na China, 1,7 milhão de bilhetes foram comercializados). Ficaria atrás de Londres-2012 (2,7 milhões). No total, cerca de 4.300 atletas (entre eles, 285 brasileiros) de 200 países vão disputar as 22 modalidades oferecidas.
Em carta endereçada ao 'brasileiro', o presidente do CPB, Andrew Parsons, identifica uma série de legados da Rio-2016 para o esporte adaptado, como o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. No entanto, o dirigente reforça que o mais importante é a inclusão e a atenção que o Brasil começou a dar aos atletas paralímpicos.
"Pelos próximos 11 dias, o Brasil tem a chance de crescer como sociedade. A mudança de percepção em relação à pessoa com deficiência é o maior legado de receber uma competição como os Jogos Paralímpicos. A Paralimpíada é um catalisador, ela já ajudou a incluir a acessibilidade na mídia e na agenda das autoridades. Mire-se no exemplo de Londres, quatro anos atrás, com seus estádios lotados e, sobretudo, uma população consciente e respeitosa aos direitos das pessoas com deficiência. Nada nos impede de escrever história semelhante", diz um trecho.
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