O discurso pode não ter sido combinado, mas diretoria, comissão técnica e jogadores do Bahia elegeram a arbitragem como principal culpada pela perda do tricampeonato estadual. Após a polêmica do pênalti contra, marcado pelo gaúcho Anderson Daronco no jogo do Barradão, a reclamação passou a ser por um não marcado, desta vez a favor, ontem pelo também gaúcho Leandro Pedro Vuaden, em lance envolvendo o atacante Henrique e o volante Amaral.
“Foi pênalti claro. Todo mundo viu. Acabei de ver o lance ali no vídeo, dá pra ver que ele passa o pé nos meus dois pés”, reclamou o atacante tricolor. Quem também ficou inconformado com a falha do árbitro foi o meia Juninho. Para ele, a perda do título foi consequência de dois erros de arbitragem.
“Com certeza. O torcedor quer ver o que fizemos hoje. Isso que eles querem ver. Mas, sem querer colocar a culpa na arbitragem, é complicado. Perder o campeonato com um pênalti que não existiu e hoje com um pênalti claríssimo em que Vuaden se omitiu e não deu a porra do pênalti. Desculpe o palavrão, mas é revoltante perder uma final de campeonato por uma coisa ridícula igual a essa”, reclamou.
Série B
O zagueiro Eder, com um corte na testa, fruto de uma disputa de bola com Kieza ainda no primeiro tempo, mostrou-se confiante na busca pelo título da Série B, principalmente pela atuação que teve a equipe no clássico. “Agora é acalmar a cabeça de todo mundo. Jogo foi tenso, bastante nervoso. Sabemos que fizemos uma boa partida mas não ficamos satisfeitos, pois queríamos o título. Agora o próximo a vir é o da Série B”, afirmou o jovem.
O lateral-direito Tinga adotou o mesmo discurso. “A gente tentou ao máximo. Não faltou vontade, doamos a vida para conseguir o resultado, mas já que não conseguimos é levantar a cabeça que quarta-feira tem mais um jogo”, comentou, referindo-se ao duelo com o América Mineiro, fora, pela Copa do Brasil.
