O Bahia apresentou um prato no Ba-Vi que amargou sua torcida, ídolos e os próprios jogadores do chef, ou melhor, técnico Doriva. A derrota para o Vitória, por 2x0, no Barradão, apresentou a falta de uma característica que faz parte do hino do clube: vibração.
Sem ela no jogo de ida, a dificuldade será maior no jogo de volta da final do Campeonato Baiano, próximo domingo, na Fonte Nova. Para saborear o título, é preciso vencer por dois gols de vantagem.
Viralizado nas redes sociais, o áudio do canhão tricolor Lima Sergipano mostrou um ídolo, que sempre foi sinônimo de raça em campo, irritado após digerir mais uma derrota no clássico.
O áudio do desabafo de Lima foi compartilhado pela torcida. “É complicado dar uma opinião. Eu tô aqui doente. Hernane quis falar muita coisa que ele estava sentindo. Não falou porque muitos não iriam gostar. Bom seria eu, que sou um doido, já saía falando mesmo. Tem que ser cabra macho para jogar um Ba-Vi! Esta camisa (do Bahia) é muito valiosa. Não deram sangue”, disse.
Lima fala também sobre a cordialidade que ele julga exagerada dos jogadores tricolores. “Acaba o jogo e eles ainda saem abraçados! Venceram? Esse Marinho procura confusão com todo mundo e os caras ficam amenizando. Parece que sentem medo dele. Eu iria expulso com ele, mas o pau quebrava ali”, completa.
Doriva concorda
Lima lembrou a entrevista do atacante Hernane, que alegou falta de atitude no Ba-Vi. O técnico Doriva também concordou e prometeu colocar algumas pitadas de vibração para conseguir reverter a desvantagem e conquistar o tri.
“O Vitória realmente tem jogadores tarimbados, que jogam e brigam pelo jogo. E, neste quesito, a gente precisa melhorar. Se a gente ambiciona ganhar, tem que ser mais competitivo, brigar pelas segundas bolas, colocar o pé, vibrar”, analisou Doriva, que deu folga ao elenco ontem.
Com suspeita de lesão na coxa direita, o atacante Edgar Junio, que saiu machucado no segundo tempo, fez exames, mas o resultado só sairá hoje, na reapresentação.
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