A tragédia aniquilou importantes vestígios históricos do Brasil e do mundo (Foto: Reprodução)
O incêndio no Museu Nacional no Rio de Janeiro completa uma semana hoje. A tragédia aniquilou importantes vestígios históricos do Brasil e do mundo, desestruturou um prédio bicentenário e mostrou a impotência de todos nós perante as chamas que consumiram o prédio na Quinta da Boa Vista e tudo mais que existia lá dentro.
Apesar do anúncio de ajuda do governo com recursos para levantar o museu e mais a solidariedade de outros espaços de memória de outros países, persiste o sentimento do distanciamento da ciência e da cultura da população, numa relação conflituosa causada por diversos motivos, mas sempre permeada pela divulgação restrita e limitado interesse de governos em ampliar o incentivo aos setores.
Motivação – Por outro lado, cada cidadão pode – e deve – refletir sobre a importância de espaços de divulgação da ciência, cultura e história. Falta investimento, mas também falta interesse. Espaços como o destruído Museu Nacional ou unidades de Salvador são, sim, lugares do saber, mas por que todo espaço ligado ao conhecimento tem que ser idealizado como maçante ou rigoroso, como não raramente se classificam as escolas? É a motivação que se deve buscar para ocupar museus, centros culturais, saraus. Não há mais tempo ou razão para mais do nosso passado e do nosso conhecimento ficar em chamas.
Após sete dias da tragédia, fica a certeza que, mais importante do que buscar culpados, é afugentar a indiferença, no sentido de que cada indivíduo se interesse em contribuir com a preservação dos espaços públicos e da memória coletiva de seu povo. O exercício é simples: olhar para tudo e vislumbrar um ambiente conservado, limpo e agradável para si e futuras gerações.
“Nós precisamos fazer o esforço de pacificação. Nós só temos um Brasil, um país. Tem que haver um esforço conciliatório de pacificação”
Geraldo Alckmin, candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, durante ato de campanha em Santa Catarina, quando disse que o Brasil precisa de pacificação.
Falta de água
O direito à empresa Agropecuária Chapadão Ltda para captação de 25 milhões de litros de água durante 20 horas por dia no Rio Santo Antônio, na Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu, para fins de irrigação por aspersão com pivô central, no município de Palmeiras, pautou reunião no campus Seabra da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Diversos profissionais estão preocupados que os recurso hídricos da região se tornem escassos por causa do empreendimento.
De acordo com técnicos que participaram do evento, até mesmo o rio Paraguaçu já não tem mais vazão capaz de abastecer Mucugê para consumo humano. Informaram, também, que o rio Utinga vem secando em média 5 km/ano e já não apresenta vazão a 30 km da sua foz.
Poucas e Boas
Termina hoje o Desafio Mucugê de Mountain Bike, que teve início na sexta-feira, com largada sempre na praça Coronel Propércio, na região central da cidade turística da Chapada Diamantina. Com cerca de 700 inscritos, da Bahia e de diversos estados, o evento é organizado pela Federação Baiana de Ciclismo. Hoje acontecem as provas das categorias oficiais, com 80 km de trilhas, valendo pontos para o ranking estadual e nacional de XCM. O Desafio Mucugê de Mountain Bike faz parte da programação da Mostra de Turismo e Negócios da Chapada Diamantina, que também termina hoje. Um dos destaques do evento é o stand do café gourmet produzido na região, considerado um dos melhores do Brasil em competições especializadas. Os visitantes podem conhecer também produtos da economia solidária, como mel, morangos e seus derivados, bem como cerveja e cachaça artesanal.
O feriadão da independência está movimentando o trade turístico de Ilhéus, que comemora uma ocupação média de 90% das vagas de hospedagem. Segundo a equipe da Secretaria Municipal de Turismo e Esportes, a maioria dos visitantes vem de cidades do interior do estado, principalmente da região Sudoeste. Com cerca de 100 km de praias, o município atrai nesta época famílias que vêm de lugares próximos, que com viagens curtas aproveitam o feriado prolongado. Com programação especial desde o dia 6 de setembro, ontem aconteceu a XI Marcha para Jesus e, no Centro de Convenções, a festa Apaixona Ilhéus, tendo como atrações os cantores Pablo e Tayrone.
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