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Nota é assinada pelos três acionistas de referência da empresa - Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles (Foto: Divulgação)Nota é assinada pelos três acionistas de referência da empresa - Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles (Foto: Divulgação)

"Jamais tivemos conhecimento e nunca admitiríamos manobras ou dissimulações contábeis", diz comunicado

A Americanas se manifestou pela primeira vez, na noite deste domingo, 22, desde que foi anunciado o rombo bilionário existente na empresa. Ao todo, a companhia declarou uma dívida de aproximadamente R$ 40 bilhões e entrou com pedido de recuperação judicial, acatado pela Justiça do Rio de Janeiro.

Em nota assinada pelos três acionistas de referência da empresa - Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles -, eles afirmam que jamais tiveram conhecimento e nunca admitiriam “quaisquer manobras ou dissimulações contábeis na companhia" (confira a nota na íntegra abaixo).

"Contávamos com uma das maiores e mais conceituadas empresas de auditoria independente do mundo, a PwC. Ela, por sua vez, fez uso regular de cartas de circularização, utilizadas para confirmar as informações contábeis da Americanas com fontes externas, incluindo os bancos que mantinham operações com a empresa. Nem essas instituições financeiras nem a PwC jamais denunciaram qualquer irregularidade", diz trecho do comunicado.

O pronunciamento diz ainda que "todos os demais acionistas, credores, clientes e empregados da companhia" acreditavam que tudo na empresa estava financeiramente correto e que o comitê independente da companhia terá todas as condições de apurar os fatos que resultaram nas inconsistências contábeis.

Por fim, os acionistas manifestaram seus compromissos de transparência para esclarecer a situação e lamentou as perdas sofridas pelos investidores e credores.

"Reafirmamos o nosso empenho em trabalhar pela recuperação da empresa, com a maior brevidade possível, focados em garantir um futuro promissor para a empresa, seus milhares de empregados, parceiros e investidores e em chegar a um bom entendimento com os credores", encerrou a nota.

Confira a nota na íntegra:

No dia 11 de janeiro de 2023, por meio de “fato relevante”, a Americanas S.A. tornou pública a existência de significativas inconsistências em sua contabilidade. Desde então, sempre com transparência e imediatismo, vários esforços vêm sendo feitos para o correto tratamento dos desafios que hoje se colocam à empresa.

Usamos dessa mesma clareza para esclarecer de modo categórico e a bem da verdade que:

1) Jamais tivemos conhecimento e nunca admitiríamos quaisquer manobras ou dissimulações contábeis na companhia. Nossa atuação sempre foi pautada, ao longo de décadas, por rigor ético e legal. Isso foi determinante para a posição que alcançamos em toda uma vida dedicada ao empreendedorismo, gerando empregos, construindo negócios e contribuindo para o desenvolvimento do país.

2) A Americanas é uma empresa centenária e nos últimos 20 anos foi administrada por executivos considerados qualificados e de reputação ilibada.

3) Contávamos com uma das maiores e mais conceituadas empresas de auditoria independente do mundo, a PwC. Ela, por sua vez, fez uso regular de cartas de circularização, utilizadas para confirmar as informações contábeis da Americanas com fontes externas, incluindo os bancos que mantinham operações com a empresa. Nem essas instituições financeiras nem a PwC jamais denunciaram qualquer irregularidade.

4) Portanto, assim como todos os demais acionistas, credores, clientes e empregados da companhia, acreditávamos firmemente que tudo estava absolutamente correto.

5) O comitê independente da companhia terá todas as condições de apurar os fatos que redundaram nas inconsistências contábeis, bem como de avaliar a eventual quebra de simetria no diálogo entre os auditores e as instituições financeiras.

6) Manifestamos mais uma vez nosso compromisso de integral transparência e de total colaboração em tudo que estiver ao nosso alcance para esclarecer todos os fatos e suas circunstâncias.

7) Lamentamos profundamente as perdas sofridas pelos investidores e credores, lembrando que, como acionistas, fomos alcançados por prejuízos.

8) Reafirmamos o nosso empenho em trabalhar pela recuperação da empresa, com a maior brevidade possível, focados em garantir um futuro promissor para a empresa, seus milhares de empregados, parceiros e investidores e em chegar a um bom entendimento com os credores.

Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.

Veja também:

Jeffiton Ranos: Qual a Verdadeira Dimensão do Caso Americanas

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