A Samsung lançou este ano novas versões dos Galaxy A5 e A7, que precedem as novidades das linhas Galaxy S e Note. O CORREIO testou o A5, modelo menor do smartphone.
Em relação ao seu modelo antigo, o Galaxy A5 tem uma proteção nova contra água, um belo update nas câmeras, especialmente a frontal, e um hardware mais potente, em geral. O aparelho é opção para quem busca um bom smartphone com um preço mais acessível que os topo de linha.
Visual
O design do telefone não traz nenhuma grande novidade para quem já conhece o estilo da Samsung, mas a traseira curva da versão deste ano deixa mais fácil manusear o aparelho que tem 5,2 polegadas mas não tem uma aparência (nem "pegada") de trambolho. O telefone é bonito e elegante - o fundo envidraçado, especialmente o preto, tem uma tendência a ficar com marca de dedos, o que pode irritar alguns.
O telefone tem câmeras de 16 MP, tanto na frente quanto atrás. Com uma estabilização do sensor e flash, as fotos traseiras acabam se saindo melhores, mas a câmera frontal é muito boa para esse tipo de foto. O software trás alguns "truques" para ajudar a manipular a câmera mesmo com telefones grandes - é possível mudar o lugar do disparador, ajudando a tirar selfies em grupo.
Outro destaque do aparelho é a tela. Com display Super AMOLED e resolução Full HD, ela chama atenção pelo equilíbrio de cores e brilho. A empresa trouxe para o A5 o recurso Always-on Display, que mostra o relógio, prévias de notificações e informações como data ou nível de bateria. A função até o momento vinha somente nos aparelhos mais caros, como Galaxy S7 e Note.
Sistema e software
O sistema ainda vem com o Android Mashmallow (sem previsão para atualização para o Nougat) e tem as modificações costumeiras feitas pela Samsung. A central de notificações da empresa é a melhor mudança - bastante detalhada, oferece até busca. Os 3 GB de memória RAM são suficientes para que o telefone aguente as tarefas sem engasgos e sem maiores problemas.
A bateria tem capacidade de 3.000 mAh e dura um dia com tranquilidade em condições normais - se você vai ficar mais tempo fora de casa, é bom levar o carregador. O lado bom é que o sistema de carregamento é rápido e você logo terá carga suficiente par a seguir adiante - bom lembrar que o carregador é com conector USB-C, pela primeira vez para a Samsung no Brasil.
Em resumo, o telefone é bastante satisfatório, mas com preço sugerido de R$ 2.099 no Brasil não traz nenhum diferencial de encher os olhos. Cabe ao usuário decidir, diante de concorrentes como Zenfone 3 e Moto Z Play, qual opção mais se encaixa nos seus gostos e necessidades.
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