(Foto: Divulgação)
Só quem é mãe de um bebê prematuro sabe o turbilhão de sentimentos envolvidos no nascimento, internação e tratamento, até que a criança possa ir para casa. Pensando nisso, a Maternidade Regional de Camaçari implementou uma iniciativa simples, mas que marca o fim de todo medo e apreensão da família e o início de uma nova fase da vida deles: um certificado de coragem.
A primeira a receber a homenagem foi a pequena Lara Emanuele, que veio ao mundo com apenas 30 semanas e passou por várias semanas de tratamento, internada na unidade. O documento tira um pouco o foco do sofrimento e faz pensar na alegria da superação. "Ela era muito pequena, e realmente foi muito difícil. Mas eu pude contar com todo o apoio da Maternidade Regional de Camaçari, de toda a equipe. A mensagem que deixo para as mães é que é preciso ter muita fé", compartilha Larissa de Jesus, mãe de primeira viagem de Laura.
Durante as semanas em que esteve internada, Lara recebeu cuidados de uma equipe multidisciplinar, que garantiu as condições adequadas para sua recuperação. As sessões de fisioterapia realizadas contribuíram para que a bebê fosse homenageada com o certificado, uma iniciativa que tem se mostrado uma estratégia eficaz de humanização do tratamento. "Ações como essa são, na prática, a humanização no cuidado que tanto priorizamos", afirma Gisélia Pinheiro, diretora da Maternidade Regional de Camaçari (MRC).
Prematuridade no Brasil
Atualmente, o Brasil ocupa a 10ª posição no ranking mundial de países com mais nascimentos prematuros, registrando aproximadamente 302 mil casos de bebês nascidos com menos de 37 semanas de gestação. Para atender a esses recém-nascidos que requerem atenção especial, a unidade conta com recursos tecnológicos de ponta, aliados ao carinho e à humanização no cuidado.
Com uma estrutura moderna e equipada, a Maternidade Regional de Camaçari, parte da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) e gerida pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS) dispõe de 107 leitos que atendem a diferentes necessidades, desde partos de risco habitual até os de alto risco.
A unidade possui 56 leitos de obstetrícia, 8 para gestação de alto risco, além de leitos dedicados à neonatologia, cirurgia ginecológica e plástica, UTI neonatal e unidades de cuidados intermediários (UCI), incluindo o modelo Canguru, que favorece o contato entre mãe e bebê, fortalecendo o vínculo afetivo e o desenvolvimento dos recém-nascidos.
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