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Equipe da Defesa Civil de Camaçari atua no terreno onde ocorreu o desabamento e decide pela interdição da área (Foto: Olga Leiria/Ag. A TARDE)Equipe da Defesa Civil de Camaçari atua no terreno onde ocorreu o desabamento e decide pela interdição da área (Foto: Olga Leiria/Ag. A TARDE)

O Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia iniciou uma investigação, ontem, para apurar as responsabilidades trabalhistas relacionadas ao desabamento de um galpão no Polo Industrial de Camaçari. O incidente resultou na morte de Ordiley Pereira Sodré, 41 anos, na última segunda-feira.

O MPT está em busca de informações sobre os responsáveis pelo imóvel e pela empresa encarregada da demolição. Além disso, informou que deverá contar com dados fornecidos pelos órgãos envolvidos no caso como o Departamento de Polícia Técnica (DPT), a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros, o Instituto Médico Legal (IML) e a Superintendência Regional do Trabalho da Bahia (SRT-BA).

Além do operário que morreu, dois trabalhadores ficaram feridos no acidente. A Defesa Civil de Camaçari não divulgou o nome da empresa responsável pela obra, mas afirmou que o alvará estava vencido.

Um dos feridos foi resgatado por uma equipe do Corpo de Bombeiros, enquanto o outro conseguiu sair quando a estrutura colapsou. Ambos foram socorridos e encaminhados para o Hospital Geral de Camaçari (HGC).

Ocorrido

Na tarde da última segunda-feira, 18, um homem morreu e outros ficaram feridos após serem soterrados em uma estrutura de uma empresa no polo petroquímico de Camaçari.

Segundo informações, a empresa Power Water, apontada como dona do terreno, segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Construção Civil de Camaçari ( Sindticcc), contratou a segunda identificada como AF Locação para uma demolição. Não há informações do que seria construído no local.

E é aí que começam os problemas, de acordo com o coordenador da Defesa Civil do Camaçari, Ivanaldo Soares. Uma sucessão de erros pode ter causado a tragédia. “Faltou a técnica e o conhecimento para progredir com a demolição. Eles acabaram botando a máquina que usariam para demolir dentro do prédio que seria destruído.”, comentou Ivanaldo.

O coordenador acredita que os trabalhadores acabaram danificando as bases do pilares do edifício e comprometendo a “união dos ligamentos”, e com o auxílio de um cabo de aço grosso, fragilizaram toda a estrutura.

A empresa responsável pela demolição apresentou alvará vencido, segundo a Defesa Civil. “A obra tinha alvará, mas estava vencido. A gente precisa saber se estava dando entrada para renovação e se era para demolição ou construção. Solicitei informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), mas o alvará venceu em dezembro do ano passado”, contou o coordenador.

Vítimas

As outras duas vítimas, de acordo com o Sindticcc, são: Manuel Raimundo Menezes Reis e Fábio Oliveira Bezerra. Eles foram encaminhados para o Hospital Geral de Camaçari (HGC). Segundo Anderson Ubirajara, coordenador do Sindticcc, Manuel passou por cirurgia e está fora de perigo, mas Fábio precisou ser levado para o Hospital Roberto Santos, em Salvador, por conta da gravidade dos ferimentos. A Defesa Civil interditou a área.

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