Segundo dados da pasta, há 13 pacientes na UPA da Gleba A aguardando vagas no Estado (Foto: Reprodução)
A Secretaria de Saúde de Camaçari (Sesau) está se queixando da demora na transferência de pacientes internados nas unidades de saúde municipais para hospitais de referência estaduais, a famosa regulação.
No último sábado (13) e novamente nesta quinta-feira (17), a pasta enviou comunicado à imprensa local atribuindo a superlotação de leitos nos Pronto Atendimentos (PA) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do município à lentidão do Estado em regular pacientes que precisam de transferência para hospitais.
Situação crítica
De acordo com a Sesau, apesar dos 23 transferidos desde a sexta-feira (12), a situação no município permanece "crítica": "A Secretaria de Saúde de Camaçari informa que a situação da ocupação dos leitos de urgência e emergência em Camaçari continua crítica apesar da Secretaria de Saúde da Bahia [Sesab] ter realizado a transferência de 23 pacientes desde a sexta-feira (12/11) até a manhã da terça-feira (16/11)", declarou a Sesau, em nota.
Segundo dados da pasta, há 13 pacientes na UPA da Gleba A, aguardando vagas no Estado, mais seis na UPA de Arembepe, mais quatro no PA Dr. Artur Sampaio, em Vila de Abrantes, além de uma criança na UPA Pediátrica. Ao todo, são 24 pacientes em fila.
Efeito dominó
“Se não tivermos leitos livres nas UPAs e PAs não há como receber novos pacientes. E isso acaba interferindo na demora do atendimento também. Uma vez que a equipe precisa dedicar atenção também a um volume maior de pacientes internados. Nossa equipe da regulação municipal está em contato constante com a regulação estadual para conseguir transferir esses pacientes com a maior celeridade possível e assim aliviar as novas unidades”, afirma Elias Natan, secretário de Saúde de Camaçari.
Hospital Municipal?
Sempre que a pauta é superlotação de leitos clínicos em Camaçari, outro assunto vem imediatamente à tona: o famigerado hospital municipal, promessa de várias gestões, inclusive a de Elinaldo, e que até o momento não saiu do papel. Nem mesmo chegou no papel, já que sequer existe um projeto, de fato.
Nem sequer a Policlínica, idealizada por Elias Natam e pensada para ocupar o prédio do antigo Sac ganhou grande atenção do prefeito.
Enquanto isso, Camaçari, a segunda maior cidade do estado em arrecadação e com cerca de 300.000 habitantes, sofre com superlotação de leitos com menos de 50 pacientes internados.
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