Os amigos do produtor e estudante Leonardo Moura, 29 anos, lamentaram a morte do rapaz, espancado após sair de uma boate no Rio Vermelho no sábado (9). Leonardo morreu na manhã de hoje no Hospital Geral do Estado (HGE), após passar dois dias internado e não resistir aos ferimentos. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso.
Um dos amigos, professor no Piauí, falou da maneira que Leonardo foi morto. "Lamentável. Ainda mais pela crueldade", disse.
Outros lembraram da personalidade carinhosa do rapaz, que foi descrito como brincalhão e carinhoso. "Hoje, infelizmente essa pequena homenagem não é de aniversário é de despedida mesmo pela tamanha capacidade da brutalidade humana de agredir seu semelhante pela simples banalidade de o outro não compartilhar da mesma orientação sexual. Não posso negar que o sentimento é de indignação, tristeza e dor".
"Deixo meu mais sincero e profundo sentimentos e abraço a família Moura a qual tive a honra de conhecer, conviver e ser acolhido carinhosamente por todos no carnaval passado. Ao amigo Leo emano paz e uma passagem tranquila ao outro plano e que seja piedosamente acolhido nos braços do Pai e aos agressores, só me resta desejar muita evolução e luz de espírito!", compartilhou outro amigo.
Outra amiga citou o choque com o acontecido, dizendo que nunca se imagina que algo do tipo vá nos atingir. Ela chamou Léo de "um rapaz iluminado" e alegre, desejando força à família. E fez um apelo: "E a você, que eventualmente esteja lendo até aqui, não vamos nos calar. Homofobia mata! Não vamos nos calar, não vamos aceitar. Por isso que eu não aceito "piadas", "brincadeiras", essa cultura homofóbica está enraizada em nós e temos que lutar contra isso. A luta começa nas pequenas coisas", escreveu.
Os pedidos de justiça também ecoaram. "Estou profundamente indignado e om ódio de pessoas desse tipo. Pessoas que acham que opção sexual vai atrapalhar a vida deles", escreveu outro amigo. "Espero que a vida de meu irmão não vire apenas mais uma na estatística de homofobia, pois eu confio na justiça de Deus e me sinto obrigado a confiar na justiça dos homens e que no meu futuro eu possa viver numa sociedade em que cada um tenha o seu direito adquirido e que a ustia seja realmente correta", escreveu.
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