Bloquear celular não depende mais do número IMEI (Imagem Ilustrativa)
A Polícia Civil da Bahia (PC) divulgou nesta segunda-feira, 4, que já está apta a realizar o bloqueio de celulares furtados ou roubados em todo estado. Para isso, é necessário o proprietário da linha ir até uma delegacia munido dos documentos pessoais e preencher um formulário solicitando o bloqueio.
De acordo com o diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), delegado Moisés Damasceno, no caso de linhas habilitadas em nome de pessoas físicas, o titular deverá registrar a ocorrência de furto ou roubo em qualquer unidade policial e levar uma cópia do seu RG, CPF e comprovante de residência.
Já no caso de telefones habilitados em contas de pessoas jurídicas, o responsável deverá apresentar o Cartão do CNPJ e um documento que o habilite como representante legal.
Nos dois casos, o número do IMEI do aparelho, uma sequência com 15 números, registrada no próprio telefone ou na embalagem, é dispensável.
Desde dezembro do ano passado a PC já realizava o bloqueio de aparelhos não vinculados a linhas telefônicas que ainda não foram habilitados, oriundos de roubos de cargas ou assaltos em lojas de varejo. Para o registro desse tipo de ocorrência, o comunicante deve apresentar cópia do seu RG, CPF e comprovante de residência, um documento que o habilite como representante legal da empresa, Cartão CNPJ e uma planilha com os números de IMEIs dos aparelhos roubados.
De acordo com a Polícia Civil, todas as ocorrências registradas nas delegacias serão encaminhadas, ao Núcleo de Estações Móveis Impedidas (NEMI) para o bloqueio de celulares que começou a funcionar, no dia 18 de dezembro, na sede do DCCP, na Piedade, e conta com uma equipe treinada na ABR-Telecom, no Rio de Janeiro.
De acordo com Moisés Damasceno, um estudo realizado pela polícia, a partir da observação dos números de registros de ocorrências envolvendo passageiros de ônibus, clientes em restaurantes e assaltos a grandes varejistas, permitiu perceber que o celular é utilizado como principal moeda de troca e motivador da maioria dos crimes patrimoniais.
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