Rafael e o filho Guilherme (Foto: Reprodução)
Laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) apontou que Guilherme Yokoshiro, de 5 anos, usou uma tesoura escolar para cortar a rede de segurança da janela do apartamento onde morava em dezembro de 2015, quando caiu do 6º andar de edifício em Brotas. O anúncio foi feito pela delegada Maria Dail Sá Barreto, titular da 6ª Delegacia Territorial (DT), nesta terça-feira, 15.
A perícia constatou que a tesoura, que ficava guardada no estojo escolar, segundo o pai do garoto, Rafael Yokoshiro, seria um instrumento capaz de cortar a tela. O objeto foi encontrado no quarto de Guilherme no dia da queda.
Segundo Maria, que conduziu as investigações sobre o caso, a rede foi projetada para sustentar um peso semelhante ao da vítima, mas o corte fez com que a estrutura cedesse. A delegada pretendia esclarecer se o menino cortou a tela ou se ela se rompeu com o peso.
No laudo cadavérico divulgado em fevereiro, foi comprovada a morte por fraturas decorrentes da queda, sem sinais de violência.
O caso
Guilherme caiu da janela de um quarto no 6º andar do prédio onde morava com os pais na rua Ariston Bertino de Carvalho, por volta das 3h30, do dia 24 de novembro de 2015. Segundo os familiares, a criança estava em casa com o pai, mas este teria deixado o apartamento para ir a uma emergência médica, segundo versão informada pelo tio da criança. A mãe do garoto, Carla Verena Oliveira, é enfermeira e estava de plantão quando o filho morreu.
Mãe
A mãe do menino, Carla Verena Oliveira, disse à polícia que a morte do filho foi uma fatalidade. Ela, no entanto, disse não saber da saída de Rafael na madrugada em que ocorreu a morte.
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