Vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) (Foto: Reprodução)
A Corte decidiu pela ausência de foro especial para vereadores fluminenses. O filho de Bolsonaro é investigado por funcionários "fantasmas"
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) anunciou na noite dessa terça-feira (30/06) que seguirá uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a ausência de foro especial para vereadores fluminenses. Com a iniciativa, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) será afetado e terá uma investigação sobre funcionários fantasmas em seu gabinete rebaixada à 1ª instância.
O vereador carioca é investigado pelo MPRJ desde o ano passado por suspeitas de que empregava servidores que não cumpriam suas funções. Segundo uma denúncia feita pela Revista Época, Carlos empregou sete parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro, sendo que dois deles admitiram que nunca trabalharam.
O STF julgou o foro especial para vereadores do Rio de Janeiro no último dia 19 de junho. Por unanimidade, a 1ª Turma da Corte decidiu que a prerrogativa era inconstitucional, apesar de ser estabelecida pela constituição fluminense aos parlamentares municipais do estado.
Junto com a investigação de Carlos Bolsonaro, mais 20 ações penais envolvendo vereadores irão imediatamente para a primeira instância.
O foro especial que Carlos Bolsonaro tinha é o mesmo que buscava o seu irmão Flávio Bolsonaro na investigação sobre “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
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