Prefeitura de Camaçari (Foto: Reprodução)
A principal promessa de campanha do prefeito Luiz Caetano (PT) foi 'cuidar de gente'. Para isso, saúde, educação e segurança seriam prioridades, mas sem descuidar do transporte, manutenção pública, cultura, limpeza e todos os demais serviços que atendem a população. Pois bem: com cinco meses de gestão, apesar dos avanços visíveis, a informação que temos é que o prefeito não anda nada satisfeito com a entrega de alguns setores.
A informação vem de fontes do Camaçari Fatos e Fotos (CFF), que revelaram o forte descontentamento de Caetano com celeumas entre membros dos primeiro e segundo escalões, o que estaria atrapalhando o andamento dos trabalhos a serviço da cidade. O desperdício de tempo com picuinhas; investidas conhecidas como 'fogo amigo', e disputas internas de toda ordem, segundo as fontes, estão atrasando entregas para as quais o prefeito estabeleceu prazos e metas, o que estaria estressando o gestor.
Cabeças à rolar?
O CFF checou as informações com diversas fontes ligadas ao governo. O fato é que, desde o início da gestão, Caetano teria estabelecido um prazo, que expiraria antes do balanço dos "100 dias", para que as demandas emergenciais, que mais impactam a vida da população, fossem plenamente reestabelecidas. O prazo acabou bem lá atrás e a lista de pendências urgentes segue em aberto.
Perguntado sobre uma possível mudança no secretariado, uma das fontes ponderou que “não seria bom politicamente, mas é possível", se a vaidade e os interesses pessoais continuarem se sobrepondo aos resultados, é o que deu para entender. Para esta matéria, o prefeito não foi ouvido, seu telefone não atendeu, no entanto, em pelo menos três entrevistas à imprensa local, logo no início da gestão, Caetano afirmou que todos os secretários e secretárias têm metas a cumprir; que ele quer ver resultados e que nesse governo não tem espaço para quem não quer trabalhar. O recado foi dado antes dos problemas começarem…
Herança maldita
Ainda de acordo com nossas fontes, aqui devidamente preservadas, há muitos problemas também por consequência do estado em que herdaram, diz as fontes, a maioria dos órgãos, e do bloqueio no orçamento, imposto pela Câmara de Vereadores logo após a eleição e derrubado pela justiça somente no início do mês de abril. Mesmo assim, há demandas que estão esbarrando na desorganização de setores importantes. A falta de técnicos, e postos ocupados por pessoas inabilitadas também estaria atrapalhando.
Por isso mesmo, o que sugere que ao menos uma "batida na mesa" deva acontecer, há outros que defendem que uma reforma, ainda que uma pequena, mesmo nesse momento, serviria como "uma boa sacudida de ombros", depois da qual só deve ficar quem está de verdade comprometido com o sucesso da gestão.
Resultado da ópera: Barbas de molho e caldo de galinha, diz o ditado, não faz mal a ninguém...
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