No Dia de Nossa Senhora Aparecida,  celebrado ontem, fiéis lotaram a paróquia dedicada à santa padroeira do Brasil, no bairro do Imbuí. Por volta das 10h da manhã, já não havia mais lugares disponíveis dentro da igreja. Muitos devotos acompanharam a celebração de pé. Prevendo a grande demanda e com o objetivo de proporcionar mais conforto aos visitantes, a paróquia montou um toldo do lado de fora, com assentos e um telão que fez transmissão ao vivo das missas.

Vendo esse vídeo me pus a perguntar quantos Nicodemos temos nos dias atuais. Mas mesmo sendo eu o autor da pergunta não sou o mesmo a dar a resposta. A resposta quem tem somos cada um de nós. Se assumimos que somos crentes em que Jesus é o nosso único e suficiente salvador, confessando isso de público, sem meias palavras, sem medos, de quem quer que seja, a este pode ser dado o credito de crente n'Ele. Mas se somos dos que olha para o lado para ver "se não vem alguém" para que balbuciemos algo parecido com o que, lastimosamente, pode quer dizer que Jesus Cristo é o Senhor da nossa vida, o título de fariseu seria até muito, haja vista que o fariseu Nicodemos pode ter se convertido de fato, depois da morte de Jesus.

O Sermão do Monte, pregado por Jesus Cristo, e tido como o maior dos ensinamentos que leva o cristão à refletir sobre sua conduta entre os que se chamam "salvos" entre todos, e disposto nos capítulos 5, 6 e 7 do evangelho de são Mateus, é chamado de "espelho" pelo pastor Paulo Junior, e espelho para o qual devemos olhar e diante do qual devemos nos confrontar todos os dias. No que eu concordo em gênero, número, e grau.

Acompanhava um funeral e, embora a tradição já não seja o que era, sentia-se que havia alguém que sofria intensamente aquela hora. Mãe, pai, filho ou filha. Não sei, mas notava-se.

(...)E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.

É como a sabedoria popular: tradição se respeita. E o babalorixá André Nery, 44 anos, leva isso a sério. Há mais de 20 anos, André, que é proprietário da Barraca do Chapéu, na Feira da Sete Portas, oferece o seu tradicional caruru de Cosme e Damião. Nesta quarta-feira (27), não vai ser diferente.