Impacto das chuvas no litoral norte baiano (Foto: Associação de Pescadores de Busca Vida)
Após as fortes chuvas no litoral norte baiano, moradores realizaram uma ação coletiva para limpeza da praia de Busca Vida, em Camaçari. O temporal e a abertura das comportas das barragens que alimentam os rios Joanes e Ipitanga geraram um aumento significativo no volume de água, provocando alagamentos em diversas localidades e um impacto ambiental visível na praia de Busca Vida.
“O fenômeno trouxe um volume expressivo de resíduos plásticos, vegetação e plantas aquáticas, como as baronesas, que vêm se acumulando ao longo da costa, incluindo as áreas próximas à foz do Rio Joanes”, explica Marcelo Dourado, síndico administrador do Condomínio Busca Vida.
De acordo com Marcelo, mesmo contando com um trabalho regular de coleta patrocinado por moradores da Zona 3 - Praia, o volume de material é tão grande que a equipe atual não é suficiente para dar conta de toda a demanda. Em decorrência disso, está havendo uma convocação de todos os moradores, funcionários e frequentadores da comunidade e praia de Busca Vida a participarem de um grande mutirão de limpeza, seja sozinho ou em grupos.
Ação coletiva
Os voluntários estão sendo orientados a recolher o que for possível com os equipamentos e procedimentos necessários de segurança e depositar o material em sacos plásticos, que serão posteriormente coletados pela Administração do CBV. Para esta ação foram reservados pontos de entrega dos resíduos coletados na Colônia de Pesca – Porto Busca Vida Resort, no Ponto de Controle P-29 e na Praça das Tartarugas (P-42).
Para mitigar os impactos ambientais desse grande volume de chuvas, preservar a biodiversidade marinha, proteger o ecossistema local e manter as praias limpas e seguras para todos, a Administração do CBV também estabeleceu contato com órgãos e instituições da sociedade civil para formar uma força-tarefa, como a Defesa Civil de Camaçari, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDUR) do município e o Projeto Tamar.
Ainda de acordo com Marcelo Dourado, essa vegetação flutuante é um indicativo de poluição orgânica, associada ao lançamento irregular de esgoto doméstico e industrial: “Trata-se de um problema crônico, agravado pelas condições climáticas recentes.”.
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