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Danos causados ​​por um ataque de foguetes vindo de Gaza por militantes palestinos do Hamas neste sábado (7) (Foto: Ilia Yefimovich/picture Alliance via Getty Images)Danos causados ​​por um ataque de foguetes vindo de Gaza por militantes palestinos do Hamas neste sábado (7) (Foto: Ilia Yefimovich/picture Alliance via Getty Images)

"Estamos em guerra", afirmou o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, após o ataque surpresa deste sábado (7)

Israel foi bombardeado por cerca de 2.200 foguetes em um ataque surpresa coordenado pelo grupo militante palestino Hamas neste sábado (7). Ao menos 70 pessoas morreram e 908 ficaram feridas.

De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), o ataque partiu da Faixa de Gaza. Mais cedo, o comandante militar do Hamas, Muhammad Al-Deif, divulgou uma mensagem gravada anunciando a operação “Tempestade Al-Aqsa”, onde diz que o grupo militante palestino “alvejou as posições inimigas, aeroportos e posições militares [de Israel]” com milhares de foguetes.

Hamas declara guerra contra Israel: “Se você tem uma arma, é hora de usá-la”

Muhammad Al-Deif convocou um levante geral contra Israel em mensagem gravada neste sábado e declarou: “Se você [Israel] tem uma arma, use-a. Esta é a hora de usá-la – saia com caminhões, carros, machados. Hoje começa a melhor e mais honrosa história”.

O chefe do grupo palestino disse que o ataque a Israel foi uma resposta aos ataques às mulheres, à profanação da mesquita de al-Aqsa e ao cerco de Gaza.

Al-Deif apelou aos povos árabes e islâmicos para que viessem à “libertação de al-Aqsa”, a mesquita em Jerusalém.

“Estamos em guerra”, diz premiê israelense

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país está “em guerra” após o ataque surpresa do Hamas na manhã deste sábado.

“Cidadãos de Israel, estamos em guerra – não numa operação, não em rondas – em guerra”, enfatizou Netanyahu numa mensagem de vídeo.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, sustentou a posição do premiê e afirmou que Israel “vencerá esta guerra” contra os militantes palestinos.

“O Hamas cometeu um grave erro esta manhã e lançou uma guerra contra o Estado de Israel. As tropas das FDI estão lutando contra o inimigo em todos os locais. Apelo a todos os cidadãos de Israel para que sigam as instruções de segurança. O Estado de Israel vencerá esta guerra”.

Leia na íntegra o discurso de Benjamin Netanyahu

“Cidadãos de Israel, estamos em guerra, não numa operação ou em rondas, mas em guerra. Esta manhã, o Hamas lançou um ataque surpresa assassino contra o Estado de Israel e os seus cidadãos. Estamos nisto desde as primeiras horas da manhã. Convoquei os chefes do sistema de segurança e ordenei – em primeiro lugar – a evacuação das comunidades que foram infiltradas por terroristas. Isso está sendo feito atualmente. Ao mesmo tempo, ordenei uma ampla mobilização de reservas e que respondemos ao ataque de uma maneira que o inimigo não conhecia. O inimigo pagará um preço sem precedentes. Enquanto isso, apelo aos cidadãos de Israel para que cumpram estritamente as diretrizes das Forças de Defesa de Israel e do Comando da Frente Interna. Estamos em guerra e vamos vencer.”

Mais de 2.000 foguetes do Hamas foram lançados contra Israel, dizem autoridades

As FDI informaram que cerca de 2.200 foguetes foram lançados de Gaza contra Israel. O número contradiz a quantidade anteriormente divulgada pelo Hamas, que disse ter disparado 5.000 foguetes.

O almirante Daniel Hagari, porta-voz das FDI, ressaltou que os militares reforçariam a região sul do país e as comunidades ao redor de Gaza.

“Muitos soldados das Forças de Defesa de Israel, incluindo equipes especiais, foram enviados para a área ao redor da Faixa de Gaza e estão operando a fim de proteger os residentes do sul de Israel”, reiterou Hagari.

Porta-voz das FDI diz à CNN esperar que “não haja nenhum terrorista vivo” até o fim do dia


O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Richard Hecht, disse à CNN esperar que até o final do dia não haja mais terroristas vivos em Israel.

“Estamos muito focados em salvar forças, onde há combates contínuos enquanto falamos e em lidar com esses terroristas. Esperamos que no final do dia não haja mais terroristas vivos dentro de Israel.”

Além disso, “dezenas de milhares” de reservistas israelenses foram convocados para ajudar desde o início da ofensiva deste sábado, disse Hecht.

Quando questionado sobre como Israel está protegendo as rotas de infiltração exploradas por militantes palestinos, Hecht disse: “Estamos totalmente mobilizados e focados na cobertura aérea para ver o que está acontecendo, destacamos forças para os pontos de infiltração e, novamente, estamos lentamente protegendo a área e tentando cuidar de tudo.”

Polícia israelense fecha entradas em Jerusalém para palestinos


Após o ataque deste sábado, a polícia israelense proibiu palestinos de cruzar os postos de controle da Cisjordânia para Jerusalém. Os palestinos criticaram a decisão e disseram que tais restrições à sua liberdade de circulação são humilhantes.

Israel, por sua vez, pondera que a medida é uma ferramenta importante para combater incursões militantes e ataques terroristas.

Ataque coincide com 50º aniversário da Guerra do Yom Kippur

O ataque do grupo militante palestino contra Israel coincide com o 50º aniversário da Guerra de 1973, um ataque dos vizinhos árabes de Israel que começou em 6 de outubro daquele ano.

Israel chama este combate de Guerra do Yom Kippur, já que o bombardeio começou no Yom Kippur, o dia mais sagrado do calendário judaico. Em algumas partes do mundo árabe, o conflito é conhecido como a Guerra de 6 de Outubro e é considerada uma vitória.

A guerra começou com o envio de tropas do Egito e da Síria na esperança de recuperar o território das Colinas de Golã e da Península de Sinai, anteriormente tomados por Israel na Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967.

Arábia Saudita, Kuwait, Líbia, Argélia, Tunísia, Sudão, Marrocos e Jordânia ajudaram o Egito e a Síria com tropas, ajuda financeira e armas. A União Soviética forneceu suprimentos para os combatentes árabes, enquanto os Estados Unidos enviaram ajuda para Israel.

A guerra terminou com as tropas israelenses se aproximando de Damasco, capital da Síria, e com todo o exército egípcio cercado.

Lula: “Estou chocado com os ataques terroristas realizados contra civis em Israel”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou estar “chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel”. Cerca de 2.200 foguetes do grupo militante palestino Hamas atingiram o território israelense, deixando ao menos 70 mortos e centenas de feridos.

“Fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas. Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas” disse Lula.

“O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU. Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados”, completou o presidente.

“Não há tom de ataque ou operação, o tom é de guerra”, diz especialista sobre Israel

O professor de Relações Internacionais da ESPM Leonardo Trevisan afirmou, em entrevista à CNN, que a resposta israelense aos ataques do Hamas nesta manhã não tem “tom” de operação, mas de guerra.

Brasileira em Israel comenta situação no país: “o clima entre países já dava sinais”

A jornalista do Instituto Brasil-Israel, Daniela Kresch, disse à CNN neste sábado que havia uma crescente tensão entre Israel e Palestina e que, por conta disso, “o clima entre os povos já dava sinais” de uma escalada na violência.

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