Apenas 10.741 rubro-negros pagaram para ver o Ba-Vi com torcida única do Vitória no Barradão, neste domingo (2), e eles têm motivo para não gostar do que viram. Apesar do domínio rubro-negro nos dois tempos de jogo, o empate em 0x0 no clássico foi pior para o Leão.

Para a maioria dos torcedores pode até passar desapercebido, mas o Ba-Vi deste domingo (2), às 16h, voltará a ser disputado no Barradão pela elite do Brasileiro depois de 14 anos. O último clássico na casa rubro-negra foi em outubro de 2003, e foi vencido pelo Leão por 2x1.

O equilíbrio do Ba-Vi deste domingo (2), o primeiro pela Série A e o sexto do ano, começa pelos números da zaga. Tanto Vitória como Bahia chegam ao clássico com defesas em momento ruim, titulares contestados e, para completar, desfalques neste setor.

O atacante Roger, do Botafogo, e sua filha Giulia, de 11 anos, protagonizaram uma das cenas mais emocionantes do Brasileirão até aqui, na noite de segunda-feira (26). Antes da derrota por 2x0 que viria nos 90 minutos seguintes, o jogador entrou em campo para enfrentar o Avaí no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, acompanhado da filha, que foi ovacionada pela torcida botafoguense.

O futebol viveu um momento triste neste final de semana. O goleiro Bruno Isaias Cañete, de 17 anos, da equipe sub-18 do Sport Colombia, do Paraguai, morreu depois de levar uma bolada no estômago durante partida da sua equipe contra o Cerro Corá.

O Ba-Vi do próximo domingo (2/7) terá torcida única. A decisão se dá mediante nova recomendação do 3º Promotor de Justiça do Consumidor, Olímpio Campinho Júnior, atendida pela CBF.