
Desvirtuamentos, como o pagamento a trabalhadores de famílias ricas e militares, colocam a credibilidade do programa em dúvida
O governo começou a pagar em abril a primeira de três parcelas mensais de 600 reais de um auxílio-emergencial para os trabalhadores informais que tiveram sua renda afetada pela crise. Evitando que as famílias desses trabalhadores fiquem completamente sem recursos enquanto a pandemia do novo coronavírus paralisa a economia do país, o auxílio também amortece um pouco a derrocada da atividade brasileira. O sucesso do programa tem feito até com que vários especialistas defendam a sua continuidade mesmo após o final da crise, na forma de uma renda básica para diminuir a desigualdade. Mas, para que a ideia vingue, é essencial evitar e acabar com os desvirtuamentos que o auxílio tem sofrido, os quais colocam a credibilidade do programa de assistência em xeque: