Em nota, o deputado federal Luiz Caetano (PT), lamentou o cancelamento da festa e culpou a atual gestão pela quebra de mais de 50 anos ininterruptos de tradição
Teve música, discurso, trio elétrico e encontro político. Na contramão da decisão da Prefeitura de Camaçari de cancelar a realização da tradicional Lavagem de Arembepe, a oposição foi para a rua em um ato de repúdio. Mesmo sem a festa oficial, comerciantes, políticos e militantes ligados a oposição em Camaçari, foram para as ruas na tarde de sexta-feira (31), em apoio a União dos Blocos de Arembepe (UBA), para registrar a data que seria o início da festa e reforçar a importância do evento para a economia local.
Em nota, o deputado federal Luiz Caetano (PT), lamentou o cancelamento da festa e culpou a atual gestão pela quebra de mais de 50 anos ininterruptos de tradição. Segundo o deputado, a alegação de que o município tem outras prioridades e está com problemas orçamentários não condiz com os gastos que estão sendo realizados pelo governo municipal. "Somente nos três primeiros meses de 2017, a Prefeitura arrecadou mais de R$ 200 milhões, suficientes, diga-se de passagem, para gerar mais de R$ 20 milhões em contratações, sem licitação, de empresas "aliadas" da gestão municipal", criticou Caetano.
O deputado não poupou adjetivos para o prefeito Antonio Elinaldo (DEM). "O prefeito mostrou uma visão obtusa, grosseira e insensível sobre a sociedade camaçariense", diz na nota. Caetano defendeu ainda a importância da lavagem para preservação cultural, geração de empregos e fonte de receita.
Para não deixar a data passar despercebida, o grupo resolveu realizar um animado protesto. "Eu sou Arembepe, e vc quem é?". Vestidos com camisas personalizadas, os foliões/manifestantes protestaram botando o bloco na rua e percorrendo as principais vias do vilarejo.
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