O pedido foi acatado pelo juiz, do Tribunal de Justiça da Bahia, César Augusto Borges de Andrade, que alegou que o Centro Comercial é uma bomba prestes a explodir (Foto: ASCOM | PMC)
O promotor de Justiça de Camaçari Luciano Pitta, voltou a pedir o fechamento do Centro Comercial de Camaçari, a famosa 'feira', onde estão 1.600 permissionários. O pedido foi acatado pelo juiz, do Tribunal de Justiça da Bahia, César Augusto Borges de Andrade, que alegou que o Centro Comercial é uma bomba prestes a explodir.
Para que o Centro Comercial não feche a Prefeitura Municipal de Camaçari tem até a próxima quarta-feira (08), às 11h, para resolver inúmeras irregularidades como a falta de equipamentos de combate a incêndio, assim como passar a cobrar as taxas de água e luz de todos os permissionários, hoje isentos.
A falta de segurança e os crimes que têm ocorrido no Centro Comercial, assim como a prostituição e o tráfico de drogas, também motivaram o promotor e o juiz, um a pedir e outro a determinar, o fechamento do Centro Comercial caso a prefeitura não resolva a problemática dentro dentro desse prazo.
Vale lembrar que na gestão do ex-prefeito Ademar Delgado o promotor também pediu o fechamento do Centro Comercial pelos mesmos motivos. Na época, o então vereador Elinaldo Araújo, hoje prefeito, e seus correligionários, foi contra o projeto apresentado pela Prefeitura Municipal que privatizaria a administração do Centro Comercial, que passaria a ter cobrado as taxas e atenderia todas as determinações da justiça. E agora, a pergunta é: como o feirante que virou prefeito, auto denominado "o amigo do povo", vai resolver esse problema? Principalmente ter que voltar a cobrar as taxas de água, luz e limpeza, concessão do governo do então prefeito Luiz Caetano (PT), que ele, a quem tanto condenava as ações, quando vereador, afirmava que a cobrança que a justiça determinava, era uma 'maldade' contra os feirantes?
Enfim, que se cumpra a justiça. Pois, já passou da hora de o Centro Comercial de Camaçari passar por uma verdadeira reformulação física e administrativa, mesmo. Há tempos que muitos camaçarienses deixaram de frequentar e comprar na feira, tanto pelo ambiente de insegurança e desordem quanto pelos preços praticados pelos comerciantes, que mesmo tendo isenção das taxas, cobram mais caro que muitas quitandas e mercadinhos de bairro.
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