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Rogaciano Medeiros

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que deixa o cargo na segunda quinzena deste mês, promete enquadrar o presidente como 'chefe de quadrilha'O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que deixa o cargo na segunda quinzena deste mês, promete enquadrar o presidente como 'chefe de quadrilha'

CHEFÃO

A sociedade aguarda com ansiedade a nova denúncia contra Temer. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que deixa o cargo na segunda quinzena deste mês, promete enquadrar o presidente como "chefe de quadrilha". Grande expectativa também no meio político, onde parlamentares golpistas e venais enxergam no fato a oportunidade para  boas negociatas. Muita gente cobrou caro para livrar Temer da primeira denúncia e, sem dúvida, para a segunda o preço será infinitamente maior. O povo paga a conta.

CONSAGRAÇÃO

Quem tem acesso à mídia alternativa ou mesmo ao youtube  e constata a verdadeira consagração que tem sido a caravana de Lula pelo Nordeste, descobre facilmente a manipulação rasteira da imprensa alinhada ao golpismo. Desconhece inteiramente o fenômeno e, quando noticia, é para desqualificar, para desmerecer. Aí perde crédito com o público, que identifica a manobra.

ABSTRAÇÃO

Enquanto Lula reafirma a liderança disparada no Nordeste – detém quase 70% da preferência do eleitorado na região –  e amplia a base popular para  eleição do próximo ano, o golpismo incrustrado nas instituições se regozija na abstração do filme A lei é para todos, que eleva os membros da força tarefa da Lava Jato à condição de heróis nacionais.

FANTASIA


Quem já assistiu, garante que a versão do filme A lei é para todos é menos fantasiosa do que a realidade, onde procuradores deslumbrados e um juiz justiceiro se imaginam os enviados, os predestinados a salvarem o Brasil do perigo de uma democracia popular. Porque para eles, o "bem" e a "salvação" só se efetivam pelo grande capital. São os beatificadores do neoliberalismo.

ESCÁRNIO

Matéria do Diário do Centro do Mundo resgata gravação clandestina, em 2004, do juiz Sérgio Moro com o amigo de todas as horas, advogado Carlos Zucolotto Júnior, esse mesmo que agora é acusado de vender sentenças na Lava Jato. Na época, a Justiça proibiu a divulgação, com base na mesma lei que, ano passado, Moro desrespeitou ao vazar grampo ilegal de conversa entre a então presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. O fato ajuda a traçar um perfil ético do sujeito, personagem principal do filme A lei é para todos.

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A coluna Pauta Livre, de autoria do jornalista Rogaciano Medeiros, é um espaço onde ele escreve suas análises sobre a situação política nacional, dentro de uma ótica questionadora através de um ponto de vista diferente dos tradicionais veículos de comunicação. Justamente para questionar a grande imprensa, que manipula a informação e coloca a versão que lhe é conveniente como se fosse a verdade absoluta.

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