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A jornalista revela detalhes chocantes de sua demissão do SBT, incluindo ligações de Bolsonaro e pressão do Ministro das Comunicações, Fabio Faria, genro de Silvio Santos. - Na imagem, Rachel Sheherazade em conversa com 'peões' no programa A Fazenda, da Record. Twitter A jornalista revela detalhes chocantes de sua demissão do SBT, incluindo ligações de Bolsonaro e pressão do Ministro das Comunicações, Fabio Faria, genro de Silvio Santos. - Na imagem, Rachel Sheherazade em conversa com 'peões' no programa A Fazenda, da Record. Twitter

Rachel Sheherazade, conhecida por sua atuação como apresentadora no Jornal do SBT, trouxe à tona detalhes surpreendentes sobre sua saída da emissora em uma conversa no reality “A Fazenda". A jornalista alega ter sido escoltada pela Polícia Militar e pela Polícia Rodoviária Federal após seu desligamento e aponta o dedo para o maior patrocinador da emissora como o responsável por sua demissão.

Sheherazade, conhecida por sua postura crítica em relação a figuras políticas, descreveu um cenário de influência política nos bastidores da mídia que afetou diretamente sua carreira. "O Presidente da República liga reclamando... secretário de comunicação do governo passado ligava pra emissora...", disse a jornalista. Na conversa, também são citados o ex-Secom Fabio Wajngarten e o genro de Silvio Santos, Fabio Faria, que era ministro das Comunicações de Bolsonaro.

Em um contraste marcante com uma entrevista concedida em 2021, onde Sheherazade mencionou que Luciano Hang, o fundador da Havan, havia pedido sua "cabeça," a jornalista agora revela que o cenário se agravou. Segundo ela, "Só tinha patrocínio dele. E ele pediu."

As declarações de Sheherazade trazem à tona a discussão sobre a influência dos patrocinadores na programação e no conteúdo editorial das emissoras de televisão. Ela afirma que, quando Hang pediu sua demissão, já sentia que algo estava prestes a acontecer. "Ele é um dos maiores patrocinadores do SBT e de outras grandes emissoras também. Então, ali eu já sentia alguma coisa", disse a jornalista.

Quando questionada sobre a existência de uma possível "corrente" relacionada à censura no SBT, Rachel Sheherazade reconheceu que "sempre há." Ela explicou que, como parte de uma emissora, é necessário seguir o projeto editorial da mesma, mas ressaltou a importância de oferecer projetos e ideias. No entanto, a palavra final sempre pertence à emissora.

Durante sua passagem pelo SBT, Sheherazade se destacou por suas críticas a figuras políticas, incluindo o então presidente Jair Bolsonaro. Essas críticas resultaram em repreensões e punições, e a jornalista chegou até a deixar o Twitter após enfrentar uma onda de ataques virtuais.

Além disso, Rachel Sheherazade revelou ter recebido ameaças de morte e ter sido alvo de ataques vindos do filho do presidente, Eduardo Bolsonaro. Esses episódios contribuíram para um ambiente de tensão que culminou em sua saída do SBT.

As recentes revelações da jornalista levantam questões importantes sobre a relação entre a liberdade de imprensa, a influência de patrocinadores e a autonomia dos profissionais da mídia nas emissoras de televisão. Ela encerra a entrevista reafirmando que a demissão foi um episódio traumático em sua carreira, mas que está disposta a seguir em frente em novos projetos jornalísticos.

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