A blogueira Gabriela Pugliesi afirmou em entrevista ao Uol que está sendo perseguida. Ela e o namorado, Erasmo Viana, foram denunciados ao Conselho Regional de Educação Física do Rio de Janeiro (CREF1) acusados de dar aula de ginástica em um evento no Rio sem ter formação apropriada. As investigações estão em andamento.
Gabriela afirmou que não tem formação em Educação Física, assim como Erasmo, mas que não dá aula de ginástica e nunca se apresentou como educadora física. Disse ainda que em eventos que acontecem atividade físicas ela exige por contrato a presença de um profissional da área.
"Fomos contratados para participar de uma aula de exercícios funcionais junto com os funcionários da empresa. A aula foi ministrada por uma professora. Eu e Erasmo estávamos ali para motivar e treinar junto", explicou ela. Gabriela ainda afirmou que considera "estranho" que sequer foi comunicada da investigação, sabendo através de jornalistas do caso. "Soube da denúncia e da investigação por meio da imprensa, o que é muito estranho. Como a notícia de uma investigação chega à imprensa e não para quem, em tese, está sendo investigado? Fiz alguns vídeos no Instagram mostrando o que estava acontecendo no evento e isso gerou a denúncia".
Gabriela diz que acredita que não existe uma animosidade geral de educadores físicos em relação a ela e afirma que se o CREF1 quiser pode fazer publicidade gratuita para eles. Apesar disso, diz que tem alguns "haters" que a perseguem. "Quando se tem muitos seguidores em redes sociais, junto com quem te admira e se identifica com seu trabalho, há também os “haters”. Essas pessoas parecem viver em função do que eu faço, literalmente me perseguem, estão sempre procurando alguma brecha para me prejudicar, seja por quererem aparecer ou porque acreditam mesmo no que estão fazendo", explica.
Documento encaminhado por Gabriela da visita técnica do CREF1 atesta que a educadora física Deborah Povaleri seria a responsável pelos exercícios. Segundo o órgão, o registro é feito baseado no relato do organizador e não tem assinatura de Deborah, que não foi achada para comentar o caso.
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