O narrador Galvão Bueno fez um discurso após a goleada do Brasil sobre a Dinamarca explicando suas palavras após o jogo contra o Iraque, quando criticou duramente a seleção brasileira e o atacante Neymar. Ele disse que a crítica foi ao silêncio dos jogadores após o jogo, não especificamente porque não falaram com a Globo.
"Eu queria explicar aquela história da polêmica de falar no final. É que na Olimpíada é diferente. Copa do Mundo tem um ponto onde você tem que dar entrevista. Explicar para milhões e milhões de pessoas. Ninguém em momento algum reclamou que não foi dada uma entrevista à Globo ou essa questão", declarou o narrador.
"Quando eu disse que o jogador tem obrigação de falar e você (Ronaldo) falou 'depois eles vão falar', é que existe um protocolo a ser cumprido. Tanto que quando os jogadores estavam saindo, uma moça dizia: 'é por lá que vocês têm que sair'. Lá estão as televisões, todas, do mundo inteiro, que têm os direitos de transmissão. Os jogadores tem por obrigação passar por lá e não fizeram correto", explicou Galvão.
"E o Neymar, que elogiamos hoje, não fez o correto, como capitão do time, de sair com fones de ouvido ali naquela zona mista, que tantas vezes você (Ronaldo) passou com vontade nenhuma de falar e sempre falou por obrigação, pelo nome que você tinha", disse, voltando a criticar Neymar, que saiu sem falar com a imprensa.
"O capitão não pode sair dali sem falar. Não acho que Bellini, Mauro Ramos, Carlos Alberto, Dunga, Cafu, os capitães dos títulos fizessem uma coisa dessas, então são coisas distintas, é o protocolo que determina isso", finalizou.
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